terça-feira, 30 de agosto de 2011

A ciência dos preços


Todo mundo sabe que promoções são truques para nos fazer gastar mais e que preços terminados em "99" são tática manjada. Mas a verdade é que elas - e tantas outras - funcionam e nos fazem comprar mais, consumir mais. E nos deixam mais felizes. Saiba por quê.
por Felipe Van Deursen



Um fuzileiro naval americano a serviço nas Filipinas quis comprar um cacho de bananas de um nativo que trabalhava perto da base. O sujeito vendia um cacho a 10 centavos e três por 35. O marine tentou explicar que o preço estava errado. "Veja, vou comprar um cacho. Aqui está uma moeda de 10", explicou. "Vou comprar um segundo cacho, aqui está outra moeda. Agora quero um terceiro, eis mais 10 centavos. Pronto! Três cachos por 30 centavos. Mas você queria me vender por 35!" O filipino o encarou. Parecia não entender. Só com insistência os militares conseguiram comprar os três cachos por 30. Com o passar dos dias, convenceram-no a vender três por 25, pois isso impulsionaria as vendas de banana. 

O fuzileiro sentiu-se um gênio. E assim ficou por semanas, até encontrar o vendedor no centro da cidade - onde vendia o cacho a 3 centavos. 

A anedota reúne algumas das mais populares práticas aplicadas para definir os preços das coisas. E a ciência busca compreender, por meio dessas táticas, as relações comportamentais entre consumidores, vendedores, números e valores para explicar por que esse relacionamento tem forte carga emocional. Quer ver? Pegue a 2.55, uma emblemática bolsa da Chanel. Ela pode custar cerca de R$ 6 mil e não parecer tão cara assim. Como? Nada a ver com o fato de a pessoa do outro lado da vitrine ser rica ou pobre. A explicação pode estar no caso de uma mera máquina caseira de fazer pão.


Preço âncora: é tudo relativo 

A Williams-Sonoma, rede de lojas americana especializada em produtos para a cozinha, vendia uma máquina de pães por US$ 279. Foi um fracasso. Mesmo assim, lançou uma nova versão, pouco maior, a US$ 429. Novo fracasso. Mas algo curioso aconteceu: a partir de então as vendas do aparelho de US$ 279 dobraram. Isso é o que consultores de preço chamam de ancoragem, fenômeno em que, ao estimar o valor numérico de algo, as pessoas são inconscientemente influenciadas por outros números relacionados. Quer dizer, um eletrodoméstico custar US$ 279 pode soar extravagante. Mas, se o consumidor sabe que a versão um pouco maior é mais de 50% mais cara, o preço fica mais interessante.

A ancoragem foi descoberta em 1974 pelos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman - que chegaria a ganhar o Nobel de economia. "Kahneman contestou a teoria do Homo economicus, ser racional que sempre pensa em como maximizar seus interesses", diz Alcides Leite, professor de economia da Trevisan Escola de Negócios. "Pessoas não são tão racionais assim ao comprar." 

Voltando à Chanel: em 2007, ela lançou uma bolsa de couro de jacaré, toda trabalhada em diamantes e ouro. Um luxo. Preço: US$ 260 mil. Perto dessa, a 2.55 - que além de tudo é um clássico da moda, com sua alça de corrente mundialmente imitada - vira pechincha. 

A ancoragem é comum em lojas chiques e restaurantes caros. O Serendipity 3, de Nova York, tem no cardápio um sundae que custa R$ 1 580 bem perto de um cheese cake oferecido a R$ 35. Bela estratégia para convencer a clientela, enquanto espera uma celebridade aparecer no restaurante, a pagar pela sobremesa quase o preço de um prato principal. 

Mas não é só lugar badalado que usa e abusa da psicologia dos preços. O prato-feito da esquina também. Muitas vezes ele o induz a escolher exatamente aquilo que quer que você escolha. Pense em um filé com fritas. Pequeno, R$ 15; médio, R$ 20; grande, R$ 22. Se a fome for grande, você tenderá a escolher o maior prato porque proporcionalmente ele é mais barato. O restaurante pode cobrar menos, pois a quantidade de comida no prato não interfere tanto assim no custo (há outras partes envolvidas, como mão de obra, energia elétrica, gás, água etc.). Cobrando menos, o restaurante o leva a pedir logo o maior prato. É o chamado "menu induzidor", que faz parte de um conceito largamente usado para conquistar o consumidor: o preço não linear.


O barato da liquidação 

No comércio de produtos de alto consumo, de meias a detergente, de camisinha a sabão em pó, é mais comum vermos exemplos notórios de preços não lineares. Preço não linear é o fenômeno em que o preço final que se paga não sobe proporcionalmente à quantidade de produtos e serviços que se leva. É o famoso "compre 2, leve 3". Não ver uma placa com essa instigante mensagem em ruas comerciais é mais difícil do que achar vaga em estacionamento de shopping aos sábados. 

O preço não linear está em todo lugar. "Empresas telefônicas oferecem descontos para ligações de longa distância para reter clientes que poderiam trocá-la por operadoras locais", exemplifica o economista Robert Wilson, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, em um de seus artigos a respeito. Ou seja, você gasta menos aqui para gastar mais ali. "É uma tática incrivelmente eficaz", diz William Poundstone no livro Priceless - The Myth of Fair Value (And How to Take Advantage of It) - inédito em português. "Nenhuma loja pode nos obrigar a comprar 5 pacotes de sabão. Mas, com as ofertas irrecusáveis da psicologia dos preços, elas não precisam fazer isso. Em muitos casos, o consumidor econômico é persuadido a gastar mais, em nome do ‘poupar dinheiro’." 

O problema é que você não está necessariamente economizando. "É dinheiro parado. Você faz estoque, mas esse dinheiro poderia estar rendendo em outras coisas. É uma decisão racional, só que limitada", explica Alcides. Outro exemplo: você precisa de 2 pastas de dente, uma para agora, outra de reserva. A pasta custa R$ 2,50 e a farmácia vende 5 por 4, logo R$ 10. Tentado pela promoção, você resolve comprar o pacote, gastando R$ 5 a mais. Fez uma boa compra? Possivelmente. Saiu satisfeito? Talvez.Mas mais feliz ainda ficou o dono da farmácia, que fez você gastar R$ 10 em vez de R$ 5.

E não venha falar de cartão de crédito. Aqui a situação piora. "Quando você paga em dinheiro, sente que ele está te deixando. Com o cartão de crédito, não", explica Dave Ramsey, espécie de celebridade americana das finanças, no livro The Money Answer Book (inédito em português). Segundo ele, pessoas que usam o cartão de crédito tendem a gastar até 18% mais do que as que usam dinheiro vivo. E o cartão é cada vez mais popular: o volume de pagamentos com cartões da Visa cresceu quase 25% no ano passado somente no Brasil.

Mas, se ele nos faz gastar mais, por que aumentamos o uso do cartão? Simples. Porque é gostoso. Porque gostamos de consumir. Porque é bom como sexo.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Westminster, no Reino Unido, mostrou a um grupo de 60 pessoas várias imagens. Algumas tinham cenas de sexo, enquanto outras exibiam diversos produtos em promoção. De uma escala de 0 a 10, os dois grupos de fotos tiveram picos de 7 pontos em uma máquina que mede a excitação pela dilatação da pupila. Imagens de paisagens, por exemplo, ficaram nos 2 pontos. "Sexo é recompensador, assim como um bom negócio", disse um dos fundadores da empresa que criou o software usado na pesquisa. Se as boas compras são boas como sexo, o mercado está cheio de brinquedinhos estimulantes por aí.


Jeitinho parcelado

Houve um tempo em que não havia anúncios de produtos à venda por algum valor terminado em "99". Isso foi em meados do século 19. Com os anos, as lojas de departamentos americanas passaram a adotar a tática, segundo Robert Schindler, especialista em comportamento de consumo e estudioso dos efeitos desse número. Pesquisadores dizem que o preço terminado em zero é mais fácil de lembrar, por ser um número redondo. Isso fixa o preço na memória do mesmo jeito que um aniversário de 30 anos é mais lembrado do que o de 31. Assim, com o preço claro na cabeça, fica mais fácil pesquisar valores menores e, consequentemente, comprar menos por impulso. Por isso o "99" é tão presente em anúncios cujo objetivo é chamar a atenção para o preço. Segundo um levantamento feito por Schindler, 42,9% dos preços exibidos em propagandas de jornais americanos terminavam em "99". Uma pesquisa realizada na França mostrou que a venda de uma pizza subiu 15% ao mudar o preço de 8 euros para 7,99. O que vale é a sensação de pagar menos, não a economia de 1 centavo no bolso. As pessoas não ligam para esses níqueis: em 2005, britânicos descartaram 133 milhões de libras esterlinas em moedas (leia mais sobre a moeda de 1 centavo na pág. 40). Aliás, não é só número que age no inconsciente. Vírgulas e pontos também. Quer dar um lance em um carro seminovo? R$ 20.000,00 soa maior que R$ 20 mil ou R$20000.

Se desperdiçar moedas não é hábito exclusivo nosso, tem um que é, sim: parcelar. "Nenhum país teve inflação alta por tanto tempo como o Brasil", diz Alcides. "Você pensa no preço da parcela, não no final", explica. Esse contexto em um país em que a maior parte da população não tem dinheiro para comprar um eletrodoméstico à vista foi a deixa para as redes de varejo conquistarem mais clientes com o parcelamento. Dividir é tão forte no Brasil que até as lojas de luxo, cuja clientela teoricamente não precisaria parcelar, tiveram que se adaptar quando chegaram aqui. O Brasil é o único lugar do mundo em que um anel na Tiffany pode ser comprado em 10 vezes. Assim como um rack nas Casas Bahia.

Vale quase tudo para vender. Arquitetos projetam grandes lojas de um jeito que o consumidor tenda a andar no sentido anti-horário, pois descobriram que os clientes que se movimentam assim gastam mais dinheiro. Um supermercado constatou que usar música ambiente francesa aumenta a venda de vinho francês (e o mesmo funcionou para garrafas alemãs). Parece loucura? Quem é que compra vinho por causa da música ambiente? E quem presta atenção em música ambiente? Poundstone resume: "A maior parte das decisões que tomamos no dia a dia, inclusive o que colocamos no carrinho de compras, não é tão clara assim".


Pague 2, leve 3 e o desbunde da promoção

Quando o preço final que pagamos não sobe na mesma proporção que a quantidade de produtos e serviços que estamos levando, temos um exemplo de preço não linear. Ele é visto mais claramente nos shoppings e nos supermercados, na forma de "3 itens por 2" etc. Já o "99" é estudado há décadas por seus efeitos cognitivos. Sabemos que preços terminados em "99" parecem mais baratos do que realmente são. Mas, mesmo assim, consumimos mais quando estão na vitrine.


Vinho caro é melhor que vinho barato?

Não necessariamente. Um estudo diz que o preço influi na percepção de buquês, aromas e afins. E isso não acontece se o valor cobrado é desconhecido. Ou seja, muitas vezes o gosto mais marcante de um vinho é o preço dele.


Preço maior dá a ideia de produto melhor?

Sim. Exemplo: segundo o autor William Poundstone, etiquetar o chocolate Mars com um preço e o Snickers com outro, pouco menor, fará o primeiro vender mais. Se inverter os preços, o Snickers venderá mais. Preço maior é um atalho cognitivo para a percepção de melhor qualidade.


O segredo dos preços estratosféricos

Olhe para estas bolsas. Você saberia a diferença de preços só de observá-las? Pois uma custa 6 vezes mais que a outra, uma diferença de R$ 7 mil. Ao dar de cara com as bolsas na vitrine, ver o preço daquela à direita (R$ 8 398) e o tamanho da diferença de preço, de repente a quantia cobrada pela bolsa da esquerda (R$ 1 375) parece menos assustadora, não? Isso é ancoragem. Pôr um preço nas alturas para que, por comparação, não achemos outros bem abaixo dele tão caros assim.


Por que o preço de um gadget cai quando sai o sucessor?

Com o lançamento de algo novo, como o iPad, consumidores não sabem quanto ele deveria custar, pois não há com o que comparar. Assim, há mais liberdade para definir o preço. Alto no lançamento (para fãs) e mais baixo depois para o resto da boiada.


A garantia de carro nunca dura tanto quanto promete?

Dura para quem respeita as especificações. Entre as regras mais comuns está a da revisão. Para não perder a garantia, é preciso fazê-la em concessionárias autorizadas, onde normalmente o preço de produtos e serviços é maior. É uma tática para deixar o cliente por perto por mais tempo. E consumindo mais.


Mais por menos?

Como uma bermuda com mesmo tecido, da mesma marca, pode custar tanto ou mais que uma calça? Apesar de o custo de produção ser cerca de 25% menor, a resposta está na parte de cima, com botões, zíperes, costuras e rebites. Lá fica o grosso do trabalho. E ainda há a influência da moda, que estimula a demanda e, na sequência, o aumento de preços. Bermudas podem estar mais em alta que calças. O preço da camisa xadrez, no auge da moda, aumentou até 10%.


Fontes Associação Americana de Economistas de Vinho; Clóvis Ferratoni, professor de design de moda do Centro Universitário Senac; Joel Leite, diretor da agência de notícias Auto Informe; Ana Laura Villega, repórter visual da revista VIP. 


Para saber mais 

Priceless: The Myth of Fair Value (And How to Take Advantage of It) 

William Poundstone, Hill and Wang, 2010 


Vi: AQUI

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como fazer o churrasco perfeito

Carne vermelha, crosta torradinha. O segredo para o melhor churrasco da sua vida é aprisionar os sucos dentro do filé. E, claro, um banho de gordura


1. Carnudo

Carne fresca é bem vermelha. Carne escura é sinal de que ficou muito tempo no mercado.

Dica para a picanha: peças que pesam mais de 1,1 kg incluem partes de coxão duro. Picanha de verdade é pequena.


2. Salgadinho 
Espalhe sal grosso na carne e na gordura, mas bata o excesso. Isso deve ser feito 5 minutos antes do churrasco. Nada de salgar na noite anterior, senão o sal suga os líquidos da carne e a deixa com jeito de bacalhau - seco e salgado. 


3. Carvão 
Faça uma pirâmide de carvão a 10 cm da grelha. Concentre-a em um lado para ter duas temperaturas: uma mais alta para dourar a carne, próxima ao carvão, e outra mais baixa, no canto oposto, para cozinhar lentamente. 


4. Gordelícia 
A gordura armazena boa parte do aroma e do sabor da carne. Faça incisões nela (sem chegar à carne), em um quadriculado. Asse primeiro com a gordura para cima. Isso derrete a gordura, que penetra a carne e a deixa molhada. 


5. Virada é mais gostoso 
Quando a parte de baixo estiver dourada, é hora de virar a gordura para o fogo. Isso impede que o calor penetre na carne, e ela assa lenta-mente. Atenção: não fure a peça ao virá-la. Qualquer incisão, e os sucos da carne vão para o espaço. Use um pegador, e não um garfo, ou faça do jeito gaúcho: asse no espeto. 


Dicas:

Para não defumar! 

Espalhe as cinzas do churrasco anterior sobre o carvão para diminuir a fumaça quando pingos de gordura caírem. 

Aprisione o suco! 
Se você seguir estas dicas, a carne ficará "selada": caute-rizada em tempera-tura alta por todos os lados e com os sucos armaze-nados! 


Fontes Marcos Bassi; István Wessel; DVD A Magia do Churrasco.


Aposentadoria - Pense no seu futuro desde já!


Você trabalha por conta própria? Como está planejando sua aposentadoria? Mesmo que você esteja no começo de sua carreira, pensar como será seu futuro daqui a algumas décadas é importante, ainda mais se você trabalha por conta própria, ou de maneira informal. “Quem cuida do seu próprio negócio não tem garantia de remuneração e muito menos a certeza de uma aposentadoria tranquila. Preocupar-se com essas questões pode deixar você mais sossegado futuramente, ao ponto de poder fechar as portas desse negócio sem se preocupar com a renda. Sempre é mais confortável contar com uma remuneração que mantenha seu padrão de vida”, afirma Enio De Biasi, sócio-diretor da consultoria De Biasi Auditores Independentes.

Segundo De Biasi, a forma mais segura de garantir os benefícios futuros é por meio do INSS, órgão público responsável pelo serviço de Previdência Social. Mas o especialista atenta para alguns detalhes. “É importante saber que o INSS possui uma abrangência universal, pois precisa acolher toda a população brasileira, de trabalhadores rurais a empresários. Por conta disso, ele jamais poderá gerar benefícios de grande valor. Atualmente, o limite para os beneficiários é de R$ 3.689,66. Se esse valor for suficiente para manter seu padrão de vida durante a aposentadoria, vale a penas contribuir somente com o INSS”, diz.

Caso você queria receber mais do que o INSS oferece, a saída para garantir sua aposentadoria é investir em um plano particular. “A previdência privada pode complementar seus rendimentos para uma aposentaria mais tranquila. As maiores empresas de previdência estão vinculadas a grandes instituições financeiras, então basta pesquisar as alternativas, sempre ficando atendo para as taxas de administração que essas empresas cobram”, aconselha.

Ter clareza, disciplina e manter seus propósitos nos dias de hoje pode deixar o futuro mais tranquilo e a aposentadoria, mais fácil. “É bom definir, na medida do possível, quais serão suas necessidades e desejos quando a aposentadoria chegar. Tudo é possível para quem se programa para o futuro. Você pode manter o mesmo padrão de vida que tem na atividade ou pode, com a idade mais avançada, deixar de ter alguns luxos e extravagâncias. Tudo depende da sua programação”, conclui o especialista.


Tabela de contribuição mensal do INSS
TABELA VIGENTE
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração
a partir de 1º de julho de 2011
Salário-de-contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento
ao INSS (%)
até R$ 1.107,528,00
de 1.107,53 até 1.845,879,00
de 1.845,88 até 3.691,7411,00

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como ensinar seu filho a se vestir sozinho

Enquanto a criança adquire a habilidade na prática, pais não precisam se preocupar com fantasias ou com desejo de usar roupas do outro sexo


por: Manuela Minns, especial para o iG São Paulo


Se vestir sozinho faz parte do processo de amadurecimento da criança e é uma habilidade a ser estimulada e comemorada. Algumas atitudes são fundamentais para dar confiança e ajudá-los nessa fase de independência – além de evitar que os pais enlouqueçam quando os pequenos se embananam para colocar o uniforme da escola ou encasquetam com luva e gorro no auge do calor tropical.

Théo entre suas fantasias: a favorita é do Homem Aranha

O processo começa por volta dos dois anos. O primeiro passo, geralmente, é aprender a tirar as peças, meia, sapato e casaco. As crianças devem ser estimuladas. Comentários como “olha que coisa boa que você fez” são bem-vindos. “Por princípio a criança adora ser independente e fazer as coisas sozinha. Muitas vezes é o adulto que se antecipa e faz antes”, diz a psicopedagoga Ana Lisete Frontini Pereira Rodrigues, membro da comissão científica da revista Psicopedagogia.

As meninas começam antes e mais rápido. Elas têm uma ligação mais forte com o guarda-roupa, até mesmo pela questão da vaidade. Mas não só elas tomam a iniciativa de escolher o que querem vestir. Théo, de 4 anos, é filho da relações públicas Roberta Catani, 30 anos. Ele começou a querer se vestir sozinho no ano passado e com dois itens bem específicos: luva e gorro. Ele ama e usa em qualquer época do ano.

“Às vezes, ele põe até cachecol, mesmo com shorts e camiseta”, diz Roberta. Ela sempre tem de explicar para o filho que está quente e ele não precisa dos acessórios. Mas, se ele insiste, ela deixa. “O Théo se sente bonito e protegido assim. Os amigos comentam que ele tem luva. Não vale discutir e causar um estresse antes de ir para a escola. Se atrapalhar, ele tira”, explica.

 
Aos 4 anos, Théo gosta de usar cachecol, luvas e gorro, mesmo quando está calor

Ana Lisete Frontini concorda com a tática de Roberta. Ela recomenda deixar a criança sair de roupa de calor no frio e vice-versa, para ela experimentar e perceber quais combinações funcionam. Como ninguém quer ver o filho passando calor ou pegando friagem, ela sugere levar um casaco ou blusa leve na bolsa, para quando ele mudar de ideia e admitir que sair com a blusa de lã em um dia quente não foi uma boa.

“A fase do guarda-roupa é a mais difícil”, diz a arquiteta Carolina Mariutti, 36 anos, mãe de Camila, 5 anos, e Joana, 2. Quando Camila era menor só queria usar vestido, por mais que a mãe explicasse que estava frio. Para minimizar o problema, Carolina deixava a filha escolher entre três combinações pré-selecionadas e impunha uma condição: no inverno, a menina devia colocar camiseta de manga comprida por baixo.

A psicóloga Beatriz Guimarães Otero recomenda a estratégia de deixar a criança escolher entre “looks” prontos. Ela vai se sentir com liberdade para ter uma opinião e segura de estar fazendo a escolha certa. “Se vestir sozinho é um exercício de autonomia muito importante para a criança”, diz ela.

Ana Lisete lembra que se vestir sozinho não é um fato isolado. Está ligado ao processo de aprendizado da criança e ao prazer de conseguir fazer as coisas por si só. Neste sentido, pais e escola fazem trabalhos complementares. Como a escola de Théo está estimulando as crianças a escovar os dentes, pendurar a mochila e entrar na escola sozinhas desde o início do ano, Roberta percebeu que o processo de se vestir também caminhou muito rápido.

Armário de fantasias

Théo adora fantasias e tem um armário cheio delas. Ele usa a de Homem Aranha para ir a todos os lugares. “As pessoas olham, comentam e ele se sente a pessoa mais linda do mundo. Ele até anda diferente”, diz a mãe. “Deixo ele curtir esse mundo paralelo”.

Mas mesmo para a fantasia há limites: para ir à escola ele não usa. “Isso está muito claro. Os amigos também não vão de fantasia, e ele entende”, diz Roberta.

Segundo Silvia Martinelli Deroualle, psicanalista membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, roupa é identidade e vai sendo construída ao longo da vida. Dar a possibilidade de a criança experimentar com as roupas, criar e se expressar é fundamental. Os pais só precisam tomar cuidado para não deixar o filho sair de casa com trajes muito inadequados. “Tem que ter sensibilidade. Regras sociais existem e os pais devem orientar e proteger o filho”, diz ela.

Se vestir brincando

Abotoar a camisa e acertar o pé do sapato são tarefas difíceis para os pequenos iniciantes. No começo, vale dar uma ajudada. Depois, é preciso estimulá-los a fazer sozinhos. Para tornar a coisa mais fácil e prazerosa, transforme-a em brincadeira. “Inventar um ritual ajuda a deixar o desafio de colocar a roupa mais gostoso, tirando o foco da dificuldade”, diz a psicóloga Beatriz Guimarães Otero, da Clínica Elipse.

A maioria das escolas tem materiais pedagógicos que ajudam a criança a se familiarizar com o tema.  Também dá para comprar bonecos para serem vestidos ou livros que simulam tênis para serem amarrados e camisas abotoadas.

Ana Lisete Frontini frisa que o mais importante é dar tempo para a criança fazer sozinha. “Se antes de ir para a escola, na correria, não for possível, pode ser no final de semana ou à noite, quando for colocar o pijama”, indica a psicopedagoga.

Angelina com Maddox e Shiloh: ela prefere bermudas e calças a saias e laçarotes

Meninos de saia, meninas de calção

Ano passado, a atriz Angelina Jolie teve de se manifestar publicamente devido às críticas e comentários sobre o modo de se vestir de Shiloh, uma de suas filhas com o também ator Brad Pitt. Shiloh é constantemente fotografada usando roupas típicas de meninos. Angelina disse não proibir a filha e acreditar no direito de expressão da criança por meio das roupas.

É normal a criança querer experimentar a roupa dos outros, por curiosidade ou por admirar o dono das peças. “As roupas da minha mãe eram fascinantes, pois um pouco dela estava lá”, lembra a psicóloga Silvia Martinelli Deroualle. Se uma menina só tem irmãos, é natural ela querer usar algumas peças do armário deles.

Quando a criança cisma com uma roupa, qualquer que seja, o importante é entender o significado da peça para ela. “O principal é a conversa e não simplesmente proibir”, acredita Beatriz Guimarães Otero.

Mas pode ser uma situação difícil e angustiante para os pais verem as meninas com roupas masculinas ou o filho usando uma saia ou vestido. “Se é um fator isolado, não tem problema nenhum. Se a criança insistir, não é para fazer um drama. O ideal é tentar entender o porque disso e então buscar orientação de um profissional para poder lidar com a situação”, recomenda a psicopedagoga Ana Lisete Frontini.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dicas úteis quando for viajar



PASSAPORT

A perda ou extravio de seu passaporte (ou carteira de identidade) é fato grave e pode trazer aborrecimentos, além da perda de tempo. Previna-se, guardando-o "cuidadosamente". Não ande com ele no bolso ou na bolsa (exceto durante os vôos). Antes de iniciar a viagem, tire uma ou duas fotocópias das páginas 1,2 e 3 e da página em que consta o visto consular (se for o caso). Deixe seu passaporte original no cofre do hotel ou em outro local seguro e ande com a cópia. Em caso de extravio, comunique imediatamente as autoridades locais, para que sejam tomadas as providências devidas e comunique também o consulado ou embaixada brasileira mais próxima.

DOCUMENTOS

VIAGENS NO BRASIL O RG

(cédula de identidade) é necessário para viagens aéreas em território brasileiro. Além do RG, o ministério da Aernáutica também aceita outros documentos de identificação oficiais equivalentes à cédula de identidade.

VIAGENS NO EXTERIOR

Para menores de 12 anos é necessária autorização de ambos os pais. Se o menor viajar em companhia de apenas um dos pais, a autorização do outro é obrigatória. Quando desacompanhado, o menor deverá ser mantido sob a guarda da companhia aérea, tanto em terra quanto a bordo. Maiores de 12 anos e menores de 18 anos devem apresentar autorização judicial para viajar desacompanhados, um documento dispensável quando o passageiro está acompanhado de um dos pais com autorização do outro. As autorizações, obtidas em postos da Vara da Infância, devem ser apresentadas em vias originais e com firma reconhecida em cartório. O telefone da Vara da Infância para autorização de viagens internacionais é (11) 3242 0400 (ramal 1452)

PARA VIAGENS NOS PAÍSES DO CONE SUL

O RG é válido para ingresso na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, mas quem quiser comprar no free shop dos aeroportos destes países deverá apresentar o passaporte.

DOCUMENTAÇÃO PARA MENORES (VIAGENS NO BRASIL)

Menores que ainda não completaram 12 anos necessitam de autorização para viajar sozinhos. A autorização pode ser obtida nos postos da Vara da Infância em aeroportos e rodoviários, mediante solicitação de um dos pais, avós, tios ou irmão maior de 21 anos. Os menores que já completaram 12 anos não precisam de autorização para viajar desacompanhados. O telefone da Vara da Infância para autorização de viagens nacionais é (11) 3242 0400 (ramal 1452).

PARA OUTROS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL

O passaporte é documento obrigatório para viagens aos países da América do Sul, com exeção da Argentina, Paraguai, Chile e Uruguai. Somente a Guiana exige visto para brasileiros. Apenas em viagens para o Peru é obrigatória a Vacina de Febre Amarela.

ROUBOS E FURTOS

1 - Reportar imediatamente o ocorrido no Posto Policial mais próximo;

2 - De posse do documento de "ocorrência", dirija-se ao Consulado ou Embaixada do Brasil para solicitar ajuda e providências;

3 - Se houver também perda ou roubo de travellers cheques, dirija-se a uma agência bancária ou representante para solicitar cancelamento e restituição. Por isso a importância de ter a relação e o controle dos cheques emitidos.

BAGAGEM

BAGAGEM DE MÃO

Em vôos domésticos, é permitido levar bolsa de mão, maleta ou equipamento com peso máximo de 5 kg e com dimensões de até 115 cm.A bagagem deve caber embaixo do assento ou nos compartimentos das poltronas e não pode incomodar os demais passageiros, nem ameaçar a segurança do vôo.Em viagens internacionais, o limite depende de normas específicas fixadas por convênios. A companhia aérea não se responsabiliza por danos em bagagens de mão ou objetos de uso pessoal.Apenas o faz quando ficar provado que foi causado por algum funcionário da empresa. O passageiro também pode levar: manta, guarda-chuva,bengala,alimentação infantil para consumo durante a viagem e uma cesta ou equivalente para transporte de criança de colo.Objetos como jóias, documentos negociáveis, ações, dinheiro, notebook, máquina fotografica, filmadora, telefone celular( sempre desligado) e outros bens de valor só podem ser transportados em bagagens de mão.

EXTRAVIO OU DANO

Em caso de dano ou sinais de violação de bagagem, o passgeiro deve comunicar imediatamente a empresa aérea e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem(RIB). Se houver alguma dúvida ou problema, o viajente pode procurar o Departamento de Aviação Civil ( DAC ), orgão oficial que atende as queixas e reclamações sobre bagagens, por meio das Secões de Aviação Civil(SACs), instalada em cada aeroporto. Antes do embarque, o passageiro tem a opção de declarar os valores atribuídos à sua bagagem.Para isso, é cobrada uma taxa suplementar e a companhia pode pedir uma relação completa dos itens e verificar o conteúdo de mala.Se houver extravio, o viajante receberá o valor declarado e aceito pela empresa.Jóias, pápeis negociáveis e dinheiro não são aceitos na declaração. Quem não fizer declaração de valores tem direito a indenização limitada caso ocorra extravio da bagagem.Em vôos internacionais a companhia paga indenização ao passageiro no valor máximo de US$ 400.Em vôos nacionais, a compensação é feita de acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica.

VOÔS INTERNACIONAIS

A franquia varia de acordo com o país de destino.Para os Estados Unidos e África do Sul é possível levar dois volumes, cada um com dimensões ( soma do comprimento, largura e altura )de até 158 cm e com peso máximo de 32 kg.Estas regras não valem para a bagagem de menores de dois anos, que não tem direito à franquia, nem para o transporte de animais de estimação.

VOÔS NACIONAIS

O passageiro pode levar 20 kg de bagagem na classe ecônomica e 30 Kg na executiva ou primeira classe.Nas linhas regionais, o limite é de 10 kg em aviões com até 20 assentos e de 20 kg em aviões com mais assentos. As taxas para excesso de bagagem geralmnte correspondem a 1% do valor do bilhete não promocional.Em vôos regionais, a taxa para os aviões de pequeno porte é de 2% do valor da tarifa e para aviões maiores , de 1%.

UTILIDADES

UTILIDADES QUE PODEM AJUDAR MUITO

Pequeno despertador portátil, pequeno abridor múltiplo de latas e garrafas (com saca-rolhas), agulha e linhas nas principais cores, alfinetes, porta moedas, guaiaca (porta notas).

INUTILIDADES QUE SÓ ATRAPALHAM

Saltos muitos altos e sapatos apertados, ferro elétrico, roupas apertadas, e que amassam facilmente, mais de um ou dois livros, encomendas, binóculos, guarda-chuva gigante, etc.

NO VOO

Durante o vôo, permaneça sempre com o cinto de segurança afivelado. mesmo que mais frouxo quando estiver dormindo. Antes de sair do avião, verifique se está com todos os seus pertences.

LEVE SEMPRE

1 - Passaporte (original e cópias);

2 - Passagens;

3 - Vouchers de hotéis, locadoras e seguro viagem;

4 - Travellers cheques, cartões de crédito, papel moeda (dividir e colocar em locais separados);

5 - Carteira de motorista;

6 - Identificação de Bagagens;

7 - Chaves das malas ou cadeados;

8 - Pedir para alguém dar uma "olhadinha" em sua casa durante a sua ausência;

9 - Deixar com a empregada um telefone de contato em caso de emergência;

10 - Finalmente, contar com imprevisto de um pneu furado ou congestionamento e sair de casa com boa margem de tempo para não ficar angustiado com medo de perder o avião

VERIFICAR

Cartões de visita em boa qualidade, etiquetas adesivas já datilografadas com o nome e endereço completodas pessoas para quem você quer mandar um cartão postal ou um telegrama ( as pessoas que receberem vão sentirum carinho duplo por terem sido lembradas durante a viagem ).

Baterias para flash e máquina fotográfica ou filmadora e vários filmes de reserva.
Não confie na memória, leve uma pequena caderneta com anotações de endereços, nome de ruas, restaurantes, referências de preços de coisas que queira comprar, telefones de contato, etc...

DIREITOS DOS VIAJANTES

IMPORTANTE

O órgão oficial que atende a queixas, reclamações e sugestões de passageiros é o Departamento de Avíação Civil (DAC), por meio das Seções de Aviação (SACs), instaladas em cada aeroporto

ATRASO OU INTERRUPÇÃO DE VOÔS

Interrupção ou atraso de vôo por mais de quatro horas em aeroporto de escala dão ao passageiro o direito de endosso do bilhete - que permite viajar em outra companhia ou devolução imediata do valor pago.Todas as despesas decorrentes do atraso ou da interrupção do vôo devem correr por conta da empresa aérea.O prazo para fazer as reclamações é de dois anos.É necessario apenas provar o atraso, o que é possível com a própria passagem e informações sobre o horário em que o vôo atrasado de fato ocorreu.

OVERBOOKING

Ocorre quando é vendido um número de passagens maior que o de lugares disponíveis no avião.A prática acontece porque às vezes passageiros confirmados em um vôo simplesmente não comparecem.Assim, essa venda adicional de passagens compensaria as ausências. Em setembro de 2000, o governo e as companhias aéreas firmaram um acordo para regulamentar as compensações em caso de overboking.A partir de dezembro, os passageiros que ficarem de fora de um vôo com overbooking optam por uma série de beneficios oferecidos pelas companhias. Eles podem escolher entre uma quantia em dinheiro ou serviços da própria empresa, como uma passagem adicional, upgrade para classe superior e pagamento de excesso de bagagem. Em todos os casos, além da compensação, ele continua tendo o direito de embarcar em outro vôo com o mesmo bilhete.O consumidor também terá a garantia de hospedagem, alimentação e transportes pagos pela companhia aérea enquanto não embarca em outro vôo. As empresas, por sua vez, ganham o direito de recomprar lugares nos vôos - acomodando passageiros que precisam embarcar imediatamente e recompensando quem aceita deixar o avião.

DEFICIENTES VISUAIS

Deficientes visuais ou auditivos podem levar seus cães auxiliares, sem pagar nenhuma taxa extra, desde que o animal tenha um atestado de saniedade. O cão viaja na cabine de passageiros, no chão da aeronave, preso a uma coleira e com protetor de focinho.

DEFICIENTES FÍSICOS

Os portadores de deficiência física têm direito a assistência das companhias aéreas, aeroportos empresas que prestam serviços auxiliares. Eles devem avisar com antecedência quais são suas necessidades e, obrigatoriamente, se precisam de algum cuidado ou atendimento especial. O embarque de portadores de deficiência é feito sempre 20 minutos antes dos demais passageiros. Se necessário, eles podem usar suas próprias cadeiras de rodas para ir até o avião. Os aparelhos utilizados por deficientes físicos são considerados baqagem prioritária e podem ser levados dentro da cabine de passageiros gratuitamente. O portador de deficiência geralmente pode decidir se precisa ou não de acompnhante, cuja presença só é exigida pela empresa quando o passageiro não for auto-suficiente. Neste caso, o acompanhante paga 20% do valor da tarifa.

PASSAGEIROS COM PROBLEMAS DE SAÚDE

Pessoas que precisam de atenção especial durante o vôo ou que devem viajar de maca só podem embarcar se estiverem acompanhados por um médico ou enfermeiro. A companhia aérea deve ser avisada com antecedência sobre a necessidade de macas, ambulâncias, cadeiras de rodas e atendimento especial. Em casos de problemas de saúde que possam ser agravados durante o vôo ou de doenças contagiosas, o viajante tem de passar pelo setor médico da companhia, que determinará a viabilidade da viagem.

MENORES

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Crianças com menos de 2 anos pagam 10% da tarifa normal, mas devem viajar no colo do acompanhante. Passageiros com idade entre 2 e 12 anos incompletos pagam 50% do valor da passagem de adulto, com direito a assento. Em vôos nacionais, menores de 12 anos precisam de autorização judicial quando não estiverem acompanhados pelos pais ou reponsáveis.

A autorização não é exigida se a criança estiver junto de maiores de 21 anos com autorização dos responsáveis ou que sejam parentes próximos - irmãos , tios, avós, e bisávos. Em geral, adolescentes de 12 a 18 anos com carteira de identidade ou certidão de nascimento podem viajar desacompanhados, mas a regra pode variar de acordo com o juizado de menores de cada área. Em viagens internacionais, menores de 18 anos desacompanhados só podem viajar com autorização. Caso o menor esteja com apenas um dos pais, deve ter a autorização do outro. Crianças com menos de 12 anos ficam aos cuidados de funcionários da empresa aérea, tanto a bordo como em terra.

LINKS ÚTEIS







GLOSSÁRIO DE TURÍSMO

Air show
Informações sobre o vôo que aparecem nos monitores dos aviões mais novos, com Informações sobre distâncias e duração do vôo.

All-inclusive
Hotel com todas as despesas incluídas.

Bed & breakfast
Quarto e café da manhã. Local de hospedagem sem outro tipo de serviço ou entretenimento.

Boarding pass
Cartão de embarque.

Business class
Classe executiva.

Charter
Fretamento, ou seja, viagem não comercial (todo os lugares do meio de transporte foram comprados e são comercializados por alguma operadora de turismo).

Chd
Criança.

Check-in
Verificação de embarque na companhia aérea ou verificação de entrada no hotel.

Check-out
Verificação de saída no hotel.

Detax
Imposto pago nas suas compras no exterior e que pode ser restituído na sua saída daquele país.

First
Primeira classe.

Free shop
Loja situada no aeroporto e que está livre de impostos.

No show
Não comparecimento em um vôo ou em hotel reservados.

Overbooking
Excesso de reservas para um mesmo vôo.

Pax
Passageiro.

Ponto a ponto
Viagem com saída e chegada na mesma cidade.

PTA
Remessa de passagem paga para ser retirada em outro local (Pre-Paid Advice).

Room service
Serviço de atendimento de pequenas refeições no quarto do hotel.

Sightseeing
Passeio pela cidade normalmente em ônibus panorâmicos, visitando atrativos turísticos.

Stand by
Lista de espera de lugares em um vôo.

Tarifa balcão
Tarifa plena, utilizada para pessoas que não tem reservas.

Traslado
Transporte entre dois locais, normalmente, entre o aeroporto e o hotel.

Upgrade
Melhoria de nível de serviço contratado.

Voucher
Comprovante de pagamento antecipado de hotel, locação de carro ou de passagem aérea.

DINHEIRO

Evite carregar notas de valores altos, leve um ou mais cartões de crédito internacionais. Travellers cheques são seguros e bem aceitos, mas para trocar é necessária a apresentação do passaporte ou xerox. Nunca transporte todo o dinheiro num só lugar. Troque pequenas quantias no aeroporto para despesas de táxi e gorjetas, só depois procure taxas de câmbio melhores.

SAÚDE

Leve os próprios medicamentos, já que é dificil comprar remédios sem receita médica no exterior. Faça um seguro saúde, sua garantia em casos de emergência.


Sarney usa helicóptero da polícia para viagem particular no MA

Sarney e toda sua família deveriam ter vergonha na cara e devolver o pobre Maranhão para o seu povo. Quando falo em família incluo toda corja política que lambe o saco desse safado corrupto.

Veja abaixo mais uma desse velho descarado.
Até quando teremos que aturar isso?


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria usado um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para ir à sua ilha particular duas vezes neste ano, segundo reportagem publicada nesta segunda pelo jornal Folha de S. Paulo. Paga com recursos do Estado e do Ministério da Justiça, a aeronave custou R$ 16,5 milhões e foi adquirida no ano passado para combater o crime e socorrer emergências médicas.

De acordo com o periódico, em uma das viagens até a ilha de Curupu, onde tem uma casa, Sarney foi acompanhado de um empresário que tem contratos milionários no Maranhão, que é governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB). O jornal afirma ainda que o desembarque das bagagens de Sarney teria atrasado o atendimento de um homem com traumatismo craniano e clavícula quebrada que fora socorrido pela PM e chegara em outro helicóptero antes de Sarney. Em nota da assessoria ao diário, o senador disse que tem "direito a transporte de representação em todo o território nacional".

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pleonasmos que ora utilizamos


Subir para cima.

Descer para baixo.

Elo de ligação.

Acabamento final.

Certeza absoluta.

Quantia exata.

Nos dias 8, 9 e 10, inclusive.

Juntamente com.

Expressamente proibido.

Em duas metades iguais.

Sintomas indicativos.

Há anos atrás.

Vereador da cidade.

Outra alternativa.

Detalhes minuciosos.

A razão é porque.

Anexo junto à carta.

De sua livre escolha.

Superávit positivo.

Todos foram unânimes.

Conviver junto.

Facto real.

Encarar de frente.

Multidão de pessoas.

Amanhecer o dia.

Criação nova.

Retornar de novo.

Empréstimo temporário.

Surpresa inesperada.

Escolha opcional.

Planear antecipadamente.

Abertura inaugural.

Continua a permanecer.

A última versão definitiva.

Possivelmente poderá ocorrer.

Comparecer em pessoa.

Gritar bem alto.

Propriedade característica.

Demasiadamente excessivo.

A seu critério pessoal.

Comparecer pessoalmente.

Entrar pra dentro.

Protagonista principal.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como proteger a saúde do ar seco

Clima favorece crises respiratórias e até problemas mais graves como o infarto


O tempo seco, além de incômodo, aproxima problemas de saúde como rinite, asma e bronquite, além de outros mais sérios como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

A boa notícia é que algumas “receitas caseiras” ajudam a melhorar a qualidade do clima que chega aos pulmões. Colocar uma bacia cheia d’água no ambiente de trabalho – ou na sala e quarto – funciona mesmo, garantem os especialistas. Deixar o ambiente mais úmido é uma excelente maneira de evitar que os hospitais fiquem mais cheios.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde paulistana indicam que quando o ar está seco, o movimento na ala de inalação cresce em até 30%, com picos de 50% a mais de movimento.

Já para os casos de infarto e AVC a explicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia é que o sangue fica mais denso, “entope” mais as veias e faz com que os acidentes vasculares cerebrais e panes no coração fiquem mais recorrentes.

Se atrelado ao fenômeno de baixa umidade, a temperatura estiver alta, oito idosos morrem a mais por dia, já contabilizou o Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP).

O acúmulo de poluentes é outra consequência ruim da temperatura seca. Os gases tóxicos não conseguem dispersar na atmosfera, o que deixa os olhos com mais ardência e a garganta seca, com pigarro.

Para aliviar os sintomas, a Secretaria de Saúde de São Paulo dá algumas dicas para lidar melhor com o ar seco:

• Crianças e idosos são os mais afetados pela baixa umidade do ar, por isso, é necessário atenção especial a esses dois grupos. Incentive a ingestão de bastante água (cerca de dois litros ao dia), além de sucos naturais feitos de maneira adequada e água de coco

• Também é importante manter a higiene doméstica. Evite o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos

• Prefira alimentos frescos e produzidos o mais próximo possível do horário de consumo. Substitua frituras por alimentos assados, assim como o sorvete de massa por picolé, especialmente de frutas. Queijos amarelos podem ser trocados por queijos brancos

• Durma em local arejado e umedecido. Isso contribui para uma noite de sono tranquila (os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água e até umidificadores)

• A pele também merece atenção especial neste período. Evite banhos com água muito quente, que ressecam a pele, e use, sempre que possível, um creme hidratante. Em caso de irritação das vias aéreas e dos olhos, use soro fisiológico para lavar os olhos e as narinas.

Fonte: IG

Discussão sobre a eutanásia

 
Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida.  Falávamos de viver ou morrer.
 
Eu lhe disse:

- Nunca me deixe viver em estado vegetativo dependendo de uma máquina e de líquidos. Se você me vir nesse estado, desliga tudo o que me mantém vivo, sim?
Você acredita que a cretina se levantou, desligou a televisão e jogou  minha cerveja fora?

Criança diz cada uma...

O jornal italiano Corriere della Sera publicou em sua edição eletrônica uma enquete muito divertida. Trata-se de opinar sobre o relacionamento das crianças italianas com o Menino Jesus. Os leitores devem escolher entre frases tiradas do livro: Querido Jesus, a girafa você queria assim mesmo ou foi um acidente?. É uma amostra do que elas costumam escrever nas redações da escola, nas aulas de catecismo e em bilhetinhos de  final de ano. Escolha você também a sua frase preferida. 




"Querido Menino Jesus, todos os meus colegas da escola escrevem para o Papai Noel, mas eu não confio naquele lá. Prefiro você.“ (Sara)

"Querido Menino Jesus, obrigado pelo irmãozinho. Mas na  verdade eu tinha rezado pra ganhar um cachorro." (Gianluca)

"Querido Jesus, por que você não está inventando nenhum  animal novo nos últimos tempos? A gente vê sempre os mesmos."  (Laura)

"Querido Jesus, por favor, ponha um pouco mais de férias entre o Natal e a Páscoa. No meio, agora está sem nada.“ (Marco)

"Querido Jesus, o padre Mário é seu amigo ou você conhece ele só do trabalho?“  (Antonio)

"Querido Menino Jesus, por gentileza, mande-me um  cachorrinho. Eu nunca pedi nada antes, pode conferir.“  (Bruno)

"Querido Jesus, talvez Caim e Abel não se matassem  se tivessem um quarto pra cada um. Com o meu irmão funciona."  (Lorenzo)

Querido Jesus, eu gosto muito do padre-nosso. Você  escreveu tudo de uma só vez, ou você teve que ficar apagando? Qualquer coisa que eu escrevo eu tenho que refazer um monte de vezes." (Franco)

"Querido Jesus, nós estudamos na escola que Thomas Edison inventou a luz.  Mas no catecismo dizem que foi você. Pra mim ele  roubou a sua ideia.“ (Daria)

"Querido Jesus, você é invisível mesmo ou é só um truque?" (Giovanni)

"Querido Jesus, em vez de você fazer as pessoas morrerem e aí criar novas pessoas, por que você não fica com as que já tem?" (Marcello)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os 10 carros mais visados pelos ladrões

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Em 2010, 264.381 carros foram furtados no Brasil. Ao acompanharem esses números, as pessoas passam a se preocupar em contratar um seguro para a própria proteção e a do veículo. Mas, para escolher a apólice correta para seu perfil e bolso é necessário tomar alguns cuidados.

  1. Gol-City-4p
  2. Fox---2010
  3. Palio-fire---4p
  4. Uno-mille-fire---4p
  5. Corsa
  6. Novo-gol---4p
  7. Ford-fiesta---2p
  8. fiat-uno-mille---2p
  9. Ford Ka
  10. corolla


Como escolher um seguro de automóvel

No primeiro semestre de 2011, a venda de veículos cresceu cerca de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado, com 1.737.275 carros, caminhões e ônibus emplacados, como divulgado pela Fenapreve (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Como o segmento de seguro de automóvel é impulsionado pela venda de veículos zero, a expectativa é que esse mercado amplie a oferta de seguros em 6% neste ano (dados da FenSeg). A tendência é que quanto mais carros nas ruas, mais pessoas se preocupem em contratar uma apólice.

E, segundo a Fenabrave, as projeções do mercado automobilístico seguem altas; o crescimento de 5,2% para este ano, como anteriormente prenunciado, foi revisto e passou para 8,38%, mostrando um otimismo da federação com relação ao segundo semestre.

De acordo com a Allianz Seguros, contudo, é preciso adotar alguns critérios de avaliação tanto antes de comprar o carro novo, como antes de adquirir a apólice. "Pesquisar bastante é essencial, mas também existem medidas simples que podem aliviar o bolso na hora de contratar o seguro de automóvel", explica o superintendente de Automóvel da seguradora, Pedro Pimenta.


Acompanhe as dicas:

1. Verifique se a corretora e seguradora possuem autorização de funcionamento junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão fiscalizador das operações de seguro, previdência complementar aberta e capitalização.

2. Na hora de contratar um seguro de automóvel, entre em contato com o seu corretor. Um bom profissional deve analisar seu perfil de risco e orientá-lo a encontrar o produto mais adequado para você.

3. O valor do seguro é resultado de um cálculo que leva em conta os serviços de cobertura contratados (colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil e serviços adicionais), o perfil de risco do segurado (considerando informações pessoais e dados do veículo) e as estatísticas de sinistro da seguradora. Quanto maior o risco, maior o valor do prêmio — importância paga pelo segurado na contratação da apólice.

4. Quem comprou um carro zero conta com a possibilidade de ser reembolsado pelo valor de um automóvel novo, até seis meses após a saída da concessionária, em caso de sinistro. No entanto, é importante conferir se a seguradora oferece esse tipo de cobertura.

5. Antes de comparar os valores do seguro, o consumidor deve se certificar se as coberturas oferecidas atendem as suas necessidades, se os valores de indenização são compatíveis com os eventuais prejuízos e se há uma garantia de prazo de indenização.

6. É importante observar que quanto maior a participação do segurado na franquia, menos pagará pelo seguro. Portanto, veja se o seu orçamento comporta o valor da franquia escolhida em caso de eventual acidente com o seu veículo.


7. Os dados do consumidor devem ser informados corretamente, para que este tenha direito à indenização, em caso de sinistro. O seguro leva em conta, por exemplo, idade do motorista, estado civil, sexo, se o carro é guardado em garagem ou estacionamento e a região em que circula a maior parte do tempo.


8. É necessário avaliar também se a seguradora oferece benefícios extras que podem ajudar em caso de sinistros, como carro reserva e o limite de quilometragem oferecido pelo guincho.

9. O bônus de seguro é pessoal e intransferível. Trata-se de uma bonificação ao bom condutor, por ter seguro por um ano e não tê-lo utilizado. Você pode mudar de corretor e de seguradora e manter o benefício. O bônus é concedido a partir do 1º ano de renovação do seguro, com determinado percentual de desconto sobre o prêmio pago à seguradora. Essa dedução é cumulativa, até chegar ao 5º ano consecutivo sem sinistro.


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com