sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Os 10 erros mais frequentes no currículo
Recrutadores de
grandes empresas citam as principais gafes de quem busca um emprego
Ao mentir sobre o
nível de inglês, o candidato corre o risco de ser desmascarado durante a
entrevista
Ao iniciar a procura por um novo ou primeiro emprego, muitos são os
conselhos sobre como montar o currículo ideal. Para dificultar a
situação, quando se pesquisa na internet um modelo padrão, aparecem inúmeras
opções. “O currículo é a carta de apresentação de um profissional, ou seja, o
passaporte para o agendamento de uma entrevista”, avalia Glizia Prado, gerente
de RH da Fiat Chrysler. Por ser uma parte inevitável do processo, a montagem de
um bom currículo é essencial e pode definir o sucesso da busca.
Com tantas sugestões disponíveis, a probabilidade de cometer erros
aumenta. Para mostrar quais são os equívocos mais comuns e as maneiras de
evita-los, foram ouvidos recrutadores e gerentes de Recursos Humanos das maiores empresas do
Brasil. Veja abaixo os 10 erros mais frequentes no
currículo apontados pelos especialistas:
1 – Mentir sobre o nível de inglês
“São incontáveis os
casos de pessoas que colocam nível de inglês fluente quando têm o básico. É
impressionante. Isso não é uma omissão, é uma mentira”, alerta Gabriela Colo,
recrutadora da Havik, consultoria em RH que faz seleções para o setor bancário
e industrial. “Você chega na entrevista e a pessoa fala: 'Veja bem, era fluente
mas está enferrujado’. Isso não existe”, completa.
Candidatos já
colocaram o currículo no Google Tradutor e o resultado foi uma tradução
macarrônica
Em algumas
ocasiões, os recrutadores pedem que uma versão do currículo em inglês seja
enviada juntamente com a versão em português, para avaliar o nível de
conhecimento. “A gente já teve candidato que colocou [o currículo] no Google
Translator [ferramenta de tradução do Google] e saiu aquela tradução
macarrônica. É péssimo. Se tem que tomar cuidado com o português, tem que tomar
cuidado com outra língua”, comenta Paulo Moraes, consultor da Talenses, empresa
que seleciona para organizações como Alpargatas, Serasa Experian e
Johnson&Johnson.
Para impedir que
isso aconteça, o profissional tem de ser honesto em todas as informações que
constam no currículo. Desta maneira, ele não perde credibilidade, além de
poupar o próprio tempo participando de entrevistas sem ter o perfil procurado
pela empresa.
2 – Colocar todos os documentos pessoais
“As pessoas têm
mania de colocar os números do RG, CPF e todos os documentos possíveis. Você
está expondo uma coisa desnecessária”, conta Caroline Cobiak, consultora da RH
Across, empresa que faz recrutamento para a BRF, Whirpool, JBS, entre outras.
Ainda que o profissional passe no processo seletivo, a equipe de RH da
companhia só deve solicitar os documentos no momento da contratação.
Além disso, é
preciso levar em consideração a questão da segurança pessoal. “Não se deve
colocar o endereço residencial, ainda mais se for um executivo”, diz o
headhunter Ricardo Nogueira, presidente da empresa de recrutamento Junto
Brasil. A dica é colocar apenas o nome completo, idade, nacionalidade, estado
civil e dados para contato – como telefone e endereço de e-mail.
3 – Prolongar-se nas características pessoais
É comum que o
profissional comece o currículo colocando características de sua personalidade
como, por exemplo, ser observador, pró-ativo e perfeccionista. Para alguns
especialistas, esta apresentação de qualidades é muito subjetiva e não
acrescenta dados significativos sobre o candidato. “Se eu preciso de alguém que
é detalhista, eu vou checar por meio de questões [durante a entrevista]. Ele
não precisa se vender como detalhista”, diz Caroline Cobiak.
Além disso, o
profissional precisa estar atento ao espaço dedicado para esta seção. Por não
ser de suma importância, o ideal é que este tópico não ocupe mais do que
algumas linhas. “[O currículo] deve ser curto o suficiente para gerar a vontade
de ler, mas na medida certa de conteúdo para ser chamado para uma entrevista”,
fala Marcelo Arantes, vice-presidente de Pessoas & Organização da Braskem.
4 – Esconder
a idade
Esconder a idade no
currículo dá abertura para que o recrutador imagine o que quiser
“Existe um fantasma
de que depois dos 40 anos fica difícil conseguir emprego. Por conta disso, as
pessoas acabam não colocando a idade”, comenta Ricardo Nogueira. Segundo ele,
ao omitir essa informação, o candidato permite que o recrutador imagine a idade
que quiser. “Existe um pré-julgamento do selecionador de que aquele cara não
colocou a idade porque deve ter uns 70 anos. Então o candidato que poderia ter
mais chance acaba sendo preterido”, conta ele.
5 – Limitar o objetivo de carreira
Em alguns casos,
quando se constrói um currículo almejando uma vaga específica, o profissional
põe como seu objetivo ocupar apenas aquela posição. “Se você coloca seu
objetivo, eu naturalmente vou lhe descartar para qualquer outro projeto que
surja”, observa Moraes, da Talenses.
O recomendável é
que seja especificada apenas a área de atuação. Para uma vaga de analista pleno
de marketing, por exemplo, o ideal é colocar como objetivo ocupar uma posição
na área de marketing ou comunicação. Desta maneira, o currículo do candidato
pode ser guardado para futuras oportunidades neste setor.
6 – Omitir a data de conclusão da formação
acadêmica
No tópico de
formação acadêmica, é necessário escrever a data de conclusão de cada curso.
Isso é importante não só para que o recrutador saiba há quanto tempo o
profissional se formou, mas também para ter certeza de que o curso foi
concluído. “Existem casos em que a gente vê que não tem data de formação e no
momento da admissão, quando se pede o diploma como documentação, a gente
descobre que [o candidato] não tem. Isso inviabiliza todo o processo”, conta
Gabriela Colo, da Havik.
Para evitar
mal-entendidos, a pessoa pode especificar que o curso não foi concluído ou está
trancado. “Informações inverídicas não são uma opção. Mesmo uma pessoa que
tenha um bom currículo fica marcada por falta de honestidade. Causa
desconfiança na empresa e no recrutador”, alerta ela.
7 – Colocar foto
Não coloque foto no
currículo, a não ser que seja uma exigência da seleção
O uso da foto no
currículo só é válido quando a descrição da vaga fizer esta exigência. “Talvez
a única exceção seja em processos de projetos, que tem um volume de vagas muito
grandes. A gente utiliza sim [a foto] e até pede, mas é só para os recrutadores
terem mais uma maneira de lembrar quem é quem”, diz a recrutadora Gabriela.
Segundo Nogueira, a
foto também pode ser interpretada como uma maneira de conquistar o recrutador
pela aparência física. “A pessoa se vale de uma foto – a mulher com o decote ou
o rapaz na academia com camiseta regata”, comenta.
8 – Ser vago na experiência profissional
Experiências
anteriores são os dados mais importantes de um currículo. Segundo os
especialistas, este é o primeiro tópico que um recrutador lê. Portanto, é
preciso ter cuidado redobrado com as informações sobre passagens em outras
empresas. “Percebo, em diversas ocasiões, que as pessoas não são claras nas
contribuições que deixaram em cada empresa onde atuaram. Escrevem muito e, às
vezes, não conseguem explicar para o leitor como contribuiram”, observa
Arantes, da Braskem.
Para Ricardo
Nogueira, da Junto Brasil, um bom currículo é aquele que descreve os resultados
obtidos. ‘Ficar falando ‘experiência em...’, ‘vivência em...’ ou ‘habilidade
em...’ é tudo pressuposto. Utilizar-se de clichês é muito cansativo e não leva
a lugar nenhum. A gente não consegue determinar previamente se o candidato é
bom”, avalia o recrutador.
O ideal é
selecionar os projetos mais relevantes e interessantes que produziu em seus
últimos empregos e especificar quais ações desenvolvidas por ele foram
essenciais para o sucesso do trabalho. Além disso, é preciso escrever quais
foram os resultados do projeto, como o percentual de aumento de vendas, por
exemplo.
9 – Descrever hobbies pessoais irrelevantes
Como os
recrutadores lidam com uma quantidade considerável de currículos por dia, o profissional
deve ser claro e apresentar informações que possam ser interpretadas por quem
está lendo. Isso é válido também para a descrição dos hobbies pessoais.
Assistir a filmes e escutar música são hábitos compartilhados por muitas
pessoas, o que impede que o avaliador chegue a qualquer conclusão sobre seu
comportamento.
Caso o profissional
sinta necessidade, o aconselhável é que ele descreva hobbies mais específicos.
“Por exemplo, a pessoa que faz ironman [competição de triatlo – esporte que
combina natação, corrida e ciclismo] tem que ser muito disciplinada e
determinada. A pessoa que faz teatro tem uma boa habilidade de comunicação”,
observa Gabriela.
10 – Escrever anexos desesperados
Candidatos que
enviam currículo por e-mail devem ser breves no texto de apresentação
Alguns candidatos
restringem a formalidade apenas ao currículo e acabam enviando textos no corpo
do e-mail tentando persuadir o recrutador para que o contrate. "Parecem
correntes de internet, com o pai que a mulher abandonou e está com três
crianças. Quase que fui lá dar uma grana para o cara. É para você ficar com
dó", conta Nogueira.
Arantes, da
Braskem, afirma que algumas pessoas vão além do texto. “Uma vez, um
profissional fez um currículo e junto enviou, para uma pessoa da minha equipe,
uma garrafa de cerveja e dois copos convidando-a para um happy hour para se
conhecerem”, lembra.
O profissional não
pode se esquecer de que quem vai ler o currículo ainda não o conhece, portanto,
atitudes como mandar presentes podem ser mal interpretadas.
Para evitar cometer tais
erros, o ideal é que quem esteja na procura por um emprego pesquise modelos de
currículos e cartas de apresentação na internet. Também é válido pedir para
conhecidos pegarem alguns modelos de CVs que a área de RH de suas empresas indicar.
Desta forma, o recrutador prestará atenção apenas nas suas competências e não
em equívocos que podem ser facilmente evitados.
sábado, 12 de outubro de 2013
Fósforo, uma bala, uma xícara de café e um jornal
O que você diria de uma empresa que pudesse encantar seus clientes com um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal?
Num mundo onde a competitividade obriga as empresas a gastarem rios de dinheiro para deixarem seus clientes satisfeitos, isso cheira mais a poesia... Pois é exatamente com esta simplicidade, que eu chamaria de revoltante, que o Hotel Venetia encanta seus clientes... Milagre? Não... Competência!
O texto a seguir, que recebi pela internet, esclarece o, aparente, mistério... “Pequenos detalhes... Grandes resultados. Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.
Um homem estava dirigindo há horas e resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: "- Bem-vindo ao Venetia!". Cinco minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto havia uma cama impecavelmente limpa, uma lareira e um fósforo sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?" Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos as prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!”
Gostaram? Vamos continuar comentando essa esclarecedora história. Nesse mundo globalizado onde dezenas, ou centenas e, em alguns casos, milhares de empresas são concorrentes, destacam-se as poucas que “tocam” as pessoas com um atendimento diferenciado. Quem pode pagar, quer benefício. E isso acontece cada vez mais numa sociedade que se torna mais afluente (termo de Galbraith para uma sociedade rica que necessita de serviços). Simples assim. Aqueles que procuram entender quais os benefícios que têm valor para o segmento ao qual se propõe atender e conseguem criar esses benefícios, são “ungidos” pelo cliente.
Há um Hotel em São Paulo que, entre os vários agrados com os quais paparica seu cliente, um se destaca: quando o hóspede preenche sua ficha e informa a cidade onde nasceu, o Hotel procura na Internet o jornal da cidade natal do hóspede e, com um equipamento que importou para este mimo, imprime o Jornal que ele recebe pela manhã. Alguns o lêem com lágrimas nos olhos...Isso é inesquecível. Marketing é isto: Surpreender por encantar... Pensem nisto!
Fonte: Administradores.com.br
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Ó pra vocês - Celso de Mello
Juiz entendeu que alguns mensaleiros como Zé Dirceu, Zé Genoíno, Delúbio e outros merecem um novo julgamento.
Não tenho certeza, mas que deve ter corrido uma boa gratificação. Ah! Isso eu tenho.
De todas as pesquisas que tenho visto sobre esse caso, somente os filiados ao PT aprovaram o que esse ministro fez. Como muitos, estou decepcionado e preocupado com o que poderá acontecer com esse país.
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