quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Melhorar a Dor Lombar com Rizotomia

Moderna técnica para melhorar a dor lombar através da Rizotomia.


Artigo extraído do jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba - edição de 19-10-2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Foi demitido ou quer pedir demissão? Faça as contas de tudo o que tem a receber.


Se você foi mandado embora sem justa causa, pode receber ao menos duas vezes o valor do salário, caso tenha ficado um ano na empresa


Graziele Cabral de Almeida, de 30 anos, trabalhava havia quatro anos em uma empresa de transportes de valores localizada em Santos (SP) quando foi demitida. Passada a surpresa, a paulista, moradora da cidade vizinha Guarujá, ficou sem saber como agir e, principalmente, quais benefícios teria que receber. A dúvida de Graziele é muito comum entre os trabalhadores, de acordo com Mihoko Sirley Kimura, sócia da área trabalhista do escritório TozziniFreire Advogados.
Isso porque, conforme explica a advogada, o valor pode variar de acordo com três situações previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): demissão sem justa causa, demissão por justa causa ou pedido de demissão. E o empregado demitido pode receber ao menos duas vezes o valor do salário na rescisão, caso tenha permanecido no mínimo um ano na empresa.
O cálculo mais fácil de ser feito é quando o próprio funcionário pede demissão. “Quando isso acontece, o empregador pode descontar o cumprimento do aviso prévio, e isso já faz uma grande diferença na conta”, explica Dora Ramos, diretora da agência contábil Fharos. O empregado deve dar o aviso prévio à empresa, para informar se vai seguir trabalhando ou se vai ser dispensado antes do término.
A empresa tem o direito também de exigir que o empregado cumpra o aviso prévio, ou então, caso o funcionário não queira cumpri-lo, pode descontar o valor do salário na rescisão. Nessa hipótese, o funcionário recebe as férias não usufruídas e as proporcionais, além do 13º salário do ano proporcional.
Quando pede demissão, o empregado perde direito ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acumulado no período e à multa de 40% que incide sobre o valor. O FGTS descontado mensalmente é de 8% sobre o valor do salário. Ele só poderá resgatar o montante em caso de doença ou para comprar a casa própria. Fora isso, somente após dois anos corridos sem registro na carteira de trabalho.
Você está demitido
Há também a possibilidade de demissão com ou sem justa causa. No primeiro caso, o empregado é mandado embora após cometer uma falta grave, que pode envolver improbidade administrativa, fraude, roubo ou qualquer outra ação dolosa, explica Kimura, do TozziniFreire Advogados. “O empregado perde praticamente todos os benefícios, inclusive o 13º salário e as férias proporcionais. Já as férias vencidas ele recebe de forma indenizada, junto com o um terço sobre as férias vencidas”, explica a advogada. Ele recebe também o saldo do salário, mas não tem direito a seguro-desemprego.
Por outro lado, a demissão sem justa causa dá direito a uma série de benefícios que podem ajudar o ex-funcionário a arcar com suas finanças antes de ser admitido em outra empresa. Nessa situação, o empregador deve informar se deseja que o empregado cumpra aviso prévio ou não. Se optar por dispensá-lo, deve pagar o equivalente a um salário referente aos dias que o empregado foi liberado de trabalhar.
Se quiser que ele cumpra o aviso, deve pagar pelos dias trabalhados. O funcionário pode escolher entre trabalhar 23 dias ou sair duas horas mais cedo do expediente, para ajudá-lo a encontrar novo emprego. Recentemente, o governo aprovou uma nova lei que amplia o prazo máximo de aviso prévio no caso dos trabalhadores demitidos. O tempo mínimo continua sendo de 30 dias, mas, a cada ano adicional trabalhado, o funcionário ganha mais três dias de aviso prévio, até o máximo de 90 dias.
A demissão sem justa causa dá direito também a férias vencidas, férias proporcionais, um terço das férias vencidas e proporcionais, 13º salário proporcional, FGTS e 40% do FGTS, calculado sobre o período em que o funcionário trabalhou na companhia. “Para ter direito a um avo do 13º salário, a pessoa tem que ter trabalhado pelo menos até o dia 15 do mês. Se for demitida antes disso, não recebe”, ressalta Dora Ramos, da Fharos.
Além disso, poderá receber seguro-desemprego por até cinco meses, proporcional ao período trabalhado, no valor máximo de R$ 5.818,80, o que vai depender dos três últimos salários e do número de meses de trabalho. Vale lembrar que quem recebeu seguro-desemprego nos últimos 16 meses não pode contar com o benefício. “É preciso lembrar também que cada sindicato tem sua convenção, que pode incluir outros benefícios em caso de demissão”, alerta Dora.
O que entra nas contas
Se você pediu demissão :
  • Salário a receber
  • Aviso prévio (se for cumprir)
  • Férias vencidas e proporcionais e um terço sobre as férias vencidas e proporcionais
  • 13º salário proporcional
  • O FGTS vai estar disponível após dois anos ou em caso de doença e para dar entrada na casa própria

Se foi demitido por justa causa :
  • Saldo do salário
  • Férias vencidas e um terço sobre as férias vencidas

Se foi demitido sem justa causa :
  • Salário a receber
  • Aviso prévio
  • Férias vencidas e proporcionais e um terço sobre as férias vencidas e proporcionais
  • 13º salário proporcional
  • FGTS + 40% do FGTS
  • Seguro-desemprego

Fonte: IG

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Machu Picchu: A cidade perdida dos Incas


Já tem 100 anos desde que o explorador Hiram Bingham revelou ao mundo a cidadela inca Machu Picchu, uma maravilha da antiguidade apenas reencontrada na era moderna, que guarda ainda muitos dos seus segredos.



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© wikicommons, Martin St-Amant.

Situada a cerca de 2.400 metros de altitude, na região dos Andes, a cidade terá sido construída entre os séculos XV e XVI. Sobre o acidentado terreno foram delimitadas três áreas distintas: uma delas destinada à atividade agrícola; outra, mais urbana, abrangia a zona residencial; e a última consagrava os espaços religiosos, como templos e mausoléus. Apesar de vários historiadores e arqueólogos estimarem que ali tenham vivido algumas centenas de pessoas, não há acordo quanto à verdadeira função de Machu Picchu; devido à sua remota localização, julga-se que poderá ter sido um retiro para a soberania inca.

Em 1911, o histórico local - cuja existência originou inúmeras lendas e mitos - seria encontrado pelo norte-americano Hiram Bingham sob um denso manto de vegetação, numa expedição patrocinada pela National Geographic Society e pela Universidade de Yale. Entre as ruínas, vestígios de bronze, cobre, prata e cerâmica sugeriram a excelência e a riqueza da arte inca.


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© wikicommons, "Machu Picchu".

Um autêntico paraíso na terra, debruçado sobre o vale Urubamba e com um único acesso através da povoação de Cuzco, Machu Picchu é testemunha da relação harmoniosa entre o Homem e a Natureza, como duas forças que se beneficiam mutuamente: as estruturas de pedra ali edificadas parecem ter pertencido àquela montanha desde sempre, permitindo que a povoação retirasse o maior proveito do terreno, num clima tropical propício ao desenvolvimento de todo o tipo de fauna e flora.

Contudo, as grandes descobertas surgem sempre envoltas em polêmica e o caso daquela que é, atualmente, a maior jóia turística do Peru não é exceção: Binghham foi acusado de saquear algumas das maiores riquezas do país por ter levado, para solo norte-americano, mais de 40 mil peças do sítio arqueológico. O processo de devolução arrancou apenas no primeiro semestre deste ano.

Ainda assim, Machu Picchu - declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 1983 - é uma das construções pré-colombianas em melhor estado de conservação, também graças à sua descoberta tardia. Ainda nos dias de hoje, o santuário inca que remonta ao tempo das conquistas espanholas só pode ser visitado por um número limitado de pessoas por dia. Os mais corajosos têm a oportunidade de descobrir o local a pé, percorrendo o chamado Trilho Inca, com início em Cuzco, numa viagem que pode durar entre três a seis dias.

O tempo - ou o leitor mais crítico - encarregar-se-á, provavelmente, de provar possíveis incorreções ou propostas duvidosas presentes neste artigo (há quem acredite, por exemplo, que o primeiro ocidental a chegar a Machu Picchu tenha sido o alemão Augusto Berns, no século XIX). Mas o que é da História sem o mistério?

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© wikicommons, "Machu Picchu, Templo do Sol".

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© Wikipedia, Martin St-Amant.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Sete erros dos pais na hora de impor limites


Os equívocos mais comuns dos adultos quando as crianças precisam ouvir um “não” – e as dicas para evitá-los


Ameaçar e não cumprir gera filhos que perdem o respeito pelos pais, afirma o psicólogo Caio Feijó. “Filho, se você não parar com isso agora...”. Muitos pais já devem ter usado esse conhecido início de frase em tentativas frustradas de impor limites aos filhos. Logo depois, pode seguir uma ameaça de palmada ou de castigo. Funcionaria? Provavelmente não. Ser permissivo tampouco é uma solução.

Para os pais não acharem que estão em um beco sem saída, listamos alguns dos erros mais comuns cometidos nestas horas. Saiba quais são e como evitá-los.

1. Não faça ameaças se não for cumpri-las


Antes de dizer que o filho desobediente ficará sem sorvete até o ano que vem, os pais precisam pensar – de verdade – se poderão cumprir a promessa. Ameaçar e não cumprir, para o psicólogo Caio Feijó, autor do livro “Pais Competentes, Filhos Brilhantes – Os Maiores Erros dos Pais na Educação dos Filhos e os Sete Princípios Fundamentais para Prevenir essas Falhas” (Novo Século Editora), gera filhos que perdem o respeito pelos pais. Se ele não se comportou direito, melhor vetar aquela festinha do amigo que está próxima – e cumprir – do que proibir que ele jogue videogame para sempre.

Dica: Transforme ameaças em avisos, passando a mensagem sem violência.

2. Não ceda


Não vale ser indulgente com a indisciplina do filho porque você trabalha fora e se sente culpada, nem por achar que ele deixará de amá-la – medos bem comuns, segundo a psicóloga Dora Lorch, autora do livro “Superdicas para Educar bem seu Filho” (Editora Saraiva). Se uma posição foi determinada, não volte atrás. A postura, segundo Caio Feijó, é essencial para as crianças não serem tão resistentes com os limites impostos.

Dica: Leve em consideração se o seu filho está passando por um momento difícil – como a perda de um animal de estimação.

3. Evite recompensas


O comportamento adequado não é uma moeda de troca. Os pais não devem prometer um brinquedo novo para o filho se comportar em um restaurante. “Dessa forma ele acreditará que tudo na vida se resolve negociando”, afirma a psicóloga e pedagoga Regina Mara Conrado, autora do livro “Filhos e Alunos sem Limites: Um Desafio para Pais e Professores” (Editora WAK) ao lado de Lucy Silva.

Dica: Não coloque a recompensa como um prêmio, mas saiba reconhecer a boa conduta da criança com palavras. Presentes não são proibidos, mas o psicólogo e terapeuta familiar João David Cavallazzi Mendonça sugere dá-los só às vezes.

4. Não dê ordens dúbias para a criança


Para o psicoterapeuta e educador Leo Fraiman, os pais que não decidem juntos os padrões da educação do filho cometem um grande erro. Se a mãe diz que o filho não deve ir dormir mais tarde em dia de jogo do time preferido e o pai acaba deixando, a criança não irá entender o que deve fazer.

Dica: Os pais devem decidir as regras a dois – e cumpri-las.

5. Seja firme e paciente


Frustrar a criança a ajudará a lidar com as adversidades da vida no futuro. “Dizer ‘não’ é prerrogativa e obrigação dos pais quando necessário”, diz Caio Feijó. Portanto, os pais devem ser firmes em suas ações e não deixar para resolver um problema depois que ele já passou. Resolver de cabeça quente também não adianta: diante de um comportamento inadequado, insista e, se necessário, conte até mil. Mas sempre evite dizer que a criança é malcriada e não faz nada direito.

Dica: “É mais seguro sugerir que aquilo que ela fez foi errado e é melhor não se repetir”, diz João David.

6. Não se prolongue demais nas explicações


De acordo com Regina Mara Conrado, é importante pontuar o porquê dos limites, mas não é necessário contar uma novela enquanto a criança reluta. “Se os pais se estendem na justificativa, acabam se perdendo e cedem à insistência da criança”, diz.

Dica: Seja claro e objetivo sobre por que a criança ouviu um “não”, mas adapte a explicação à capacidade de compreender dela.

7. Não insista se não tiver razão


Existem coisas que não se obriga. Se seu filho não gosta das aulas de judô, não há razões para insistir. Dora Lorch recomenda aos pais perceber quando a criança precisa de acolhimento em vez de imposição. Ela pode estar sendo intransigente por estar sofrendo bullying na escola, por exemplo.

Dica: Esteja próximo a seu filho para saber diferenciar indisciplina de apreensão

Fonte: IG

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Destruição do meio ambiente - Mar de Aral


Veja as mudanças no mar de Aral nos último dez anos - Fonte: Nasa
O Mar de Aral corresponde a um imenso lago constituído de água salgada que se encontra no centro do continente asiático, esse é considerado um mar interior que se estabelece entre o Cazaquistão (norte) e o Uzbequistão (sul). Até 1960 ocupava uma área de 68 mil quilômetros quadrados, extensão essa que o colocava como o quarto maior lago do mundo.

   
O Mar de Aral é testemunho de uma grande catástrofe ambiental, em menos de trinta anos perdeu tamanho de forma considerável causado pela ação antrópica, mais especificamente pelo desvio de parte de suas águas que foram destinadas à irrigação.

 

Atualmente, o Mar de Aral conta com aproximadamente metade de seu volume original, ao passo que o percentual de salinidade obteve uma grande elevação em seus níveis, reduzindo de forma significativa a quantidade de vida silvestre (fauna e flora). As 178 espécies de animais diminuíram drasticamente para 38, além disso, a atividade pesqueira que produzia cerca de 25.000 toneladas anuais atualmente não existe mais, por causa da grande intensidade de sal que não favorece o povoamento de peixes.

 

O ponto de partida para a destruição do Mar de Aral ocorreu a partir da implantação do governo da ex-União Soviética, do cultivo de extensas áreas de algodão, com aplicação de agrotóxico e substâncias para desfolhar as plantas.

 

O uso desenfreado de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas entre outros) promoveu um elevado volume de mortalidade infantil proveniente de doenças que foram passadas de forma hereditária, sem contar a perda de vidas selvagens, como peixes e outros animais.



 


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


terça-feira, 29 de maio de 2012

Meu filho entrou no quarto e eu estava...


Como explicar o que papai e mamãe estavam fazendo na cama? A sexóloga Fátima Protti responde!


“Outro dia meu filho de cinco anos entrou no quarto e eu estava fazendo sexo com o meu marido. Logo que percebemos, paramos tudo, mas eu fiquei muito sem graça e sem saber o que fazer. Acabei falando que a mamãe e o papai estavam ‘namorando’, mas não sei se fiz certo. Como devo lidar com isso?”. Mariana, São Paulo.

Cara leitora, saiba que o seu caso é muito comum. As crianças sempre nos colocam em saias justas com perguntas sobre sexo. No seu caso, que foi surpreendida, o constrangimento é ainda maior.
Mas você resolveu bem a questão. Uma criança de cinco anos é muito pequena e ainda não formou conceitos específicos sobre sexo e sexualidade, portanto a resposta deve ser muito simples – inclusive compatível com o universo verbal dos pequenos. Na maioria dos casos, a curiosidade não vai além do que foi visto e a explicação deve se limitar à situação. A resposta deve ser generalizada, deixando os detalhes de lado (nesse caso).
Certa vez uma menininha de cinco anos perguntou para a sua mãe como os bebês iam parar dentro da barriga. A mãe, preocupada em não deixar a criança com dúvidas, explicou tudo sobre os genitais masculinos, femininos, óvulos e espermatozoides. Ao final, quis saber se a criança havia entendido, e a pequena respondeu: “Eu só quero saber como o bebê vai parar dentro da barriga”. Resumo da história: muita informação para nada.
Em outra situação parecida, um pai ao ser indagado pela filha de seis anos sobre o que era camisinha, respondeu constrangido que era “uma camisa pequenininha”, e ela replicou: “Não foi sobre isso que eu te perguntei”.
Ao falar de sexo muitos pais se desesperam e acabam exagerando na explicação ou banalizando de forma fantasiosa. Então antes de responder, verifique o que a criança já entende e dê as respostas na medida certa para ela. Cada caso é um caso, mas o certo é que você não deve fugir do assunto, evitando gerar maior expectativa, fantasias e curiosidade.
Se for pego de “calça curta”, não diga qualquer coisa nem faça cara de terror. Peça alguns minutinhos para responder, assim você ganha tempo para bolar uma resposta adequada.
É preciso ensinar desde cedo que a privacidade é importante e que as pessoas precisam ter um espaço só para elas, e com os pais não é diferente. Fechar a porta do quarto para transar é uma boa maneira de ensinar isso, além de evitar constrangimentos. Caso a criança questione, diga que vocês precisam ficar sozinhos para namorar.
E lembre-se: tente agir na medida do possível com naturalidade e fale a verdade, isso desenvolve a confiança das crianças nos pais.
Fonte: IG

sábado, 19 de maio de 2012

Entenda as regras de traje social


Recebeu um convite de casamento e o pedido de traje parece grego pra você? Calma. Tenue de Ville e Black Tie tem explicação.
A personal stylist Manu Carvalho é quem desmistifica as regras de traje e ensina o que usar em cada ocasião. Entenda as regras de traje social para festas.

Festa  Como manda o figurino

Se o convite pede "esporte" fica fácil. As mulheres podem usar vestidos, tops, calças e até camisetas. As bolsas podem ser maiores também. O seu acompanhante pode usar calça de sarja ou jeans e camisa pólo com mocassins.
Ocasiões mais formais podem pedir traje "passeio", "esporte fino" ou "tenue de ville". "As mulheres devem usar o cocktail dress, que é o vestido na altura do joelho, tops e saias", indica Manu. Durante o dia, prefira cores claras. "As bolsas devem ter tamanho entre médio e pequeno e o salto dos sapatos deve ser do médio ao alto". Se for com acompanhada, ensine o gato que gravata é necessária depois das 18h. "Durante o dia, o terno claro tem melhor caimento e pode ser usado com sapatos marrons".
"Passeio completo" ou "social" pede ainda mais formalidade. "As roupas femininas devem ter tecidos nobres e sofisticados, bolsas menores e saltos altos", explica a personal. Nesse caso, até as jóias são mais elaboradas. Para os homens, tudo simples, como sempre. A dica de Manu é preferir terno escuro, camisa social, gravata e sapatos pretos.
131915 traje de passeio social Traje Passeio Completo   Feminino e Masculino
O mais formal da lista de trajes é o "a rigor", "black tie" ou "tênue de soirée". Se trata de roupa de gala e as mulheres devem preferir vestidos longos ou curtos sofisticados, com muito brilho. As bolsas diminuem de tamanho e tem espaço apenas para o batom. Maquiagem, cabelo e acessórios são bem mais elaborados. "A ocasião permite um look mais dramático", garante Manu. "O homem deve usar smoking, que exige camisa branca com pregas na frente, gravata borboleta e faixa na cintura. Normalmente se usa o traje preto com detalhes em cetim. Entretanto, no calor, é possível usar o chamado ‘smoking summer’, que é o mesmo traje, mas com o paletó branco".
Por Sabrina Passos
Fonte: vila mulher

Ame apenas... (Madre Tereza de Calcutá)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Veja se vale a pena trocar de banco para pagar juros menores


Compare as taxas das maiores instituições do país e saiba como os cortes anunciados pelo BB e pela Caixa podem beneficiá-lo mesmo se for correntista de outro banco


A redução das taxas de juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal não beneficiam apenas os clientes destes dois bancos, que passam a pagar menos pelo dinheiro que tomam emprestado. Quem possui contas nos bancos privados pode transferir suas dívidas à instituição bancária de sua preferência e, assim, pagar juros menores.
Isso é possível graças à portabilidade de crédito, que foi criada em 2006 e voltou a ficar em voga nos últimos dias, com os anúncios de cortes de taxas dos bancos públicos. De um lado, os bancos privados tentam conter a migração de clientes em busca de melhores condições de financiamento. Do outro, os bancos públicos buscam compensar a redução de suas margens com a expansão da base de correntistas. Para especialistas, esse movimento é saudável e quem sai ganhando é o próprio cliente.
“Se o cliente do banco percebe que está pagando uma taxa mais cara que a do mercado, pode transferir o crédito para o banco público em uma taxa menor”, diz Samy Dana, professor de Economia da FGV. A decisão dos bancos públicos de reduzir suas taxas está forçando outras instituições financeiras a fazer o mesmo, comenta Dana. No entanto, até o momento apenas o Banrisul seguiu o exemplo do BB e da Caixa.
Santander, Itaú Unibanco e Bradesco afirmaram ao iG que ainda estão avaliando a possibilidade de reduzir suas taxas. Quem não quiser esperar, pode ter vantagem trocando de instituição financeira.
Para saber se vale a pena avaliar a possibilidade de migrar de um banco a outro, confira na tabela abaixo os juros cobrados pelas cinco maiores instituições bancárias do país para empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.
 BancosCheque EspecialEmpréstimo PessoalCartão de Crédito
 Caixa Econômica Federal 7,97%*4,27% (nova taxa) 4,90%**9,47%
 Banco do Brasil 8,66%*8,31% (nova taxa) 5,20%** 3,0%
 Santander 10,31%* 5,99**Não informa
 Bradesco 8,78%* 6,31%** 13,8%***
 Itaú 8,87%* 6,76%** Não informa
Fontes: * Dados do Banco Central até 28 de março/ **Procon-SP/***Site do Bradesco

Os números são do Banco Central, do Procon-SP, que fez o levantamento diretamente com os bancos, e das próprias instituições, nos casos das novas taxas anunciadas nos últimos dias.
Como fazer a portabilidade
Para levar o empréstimo a outro banco, basta exigir da instituição original as informações referentes à dívida. Com os dados em mãos, incluindo o valor dos juros, o saldo devedor, o número de parcelas, as garantias e o contrato, o cliente pode se dirigir ao banco com taxas mais baixas e pedir um novo empréstimo. Depois deve voltar ao banco anterior e quitar suas dívidas.
“Pode até dar um certo trabalho ir e vir de um banco para outro, mas o correntista não pode perder a oportunidade de fazer as coisas acontecerem no mundo das taxas estratosféricas,” comenta o consultor financeiro Humberto Veiga.
Uma outra opção sugerida pelo especialista é tentar pedir ao banco atual para cobrar o mesmo valor da instituição que oferece taxas menores. “Depois de ir ao BB ou à Caixa, por exemplo, para fazer os cálculos com o juro mais baixo, o cliente pode voltar ao seu banco original e verificar se eles cobrem a oferta,” diz Veiga.
Quem ainda não tem dívidas, mas pretende tomar um empréstimo, deve ficar atento às novas taxas do Banco do Brasil e da Caixa, anunciadas recentemente, pois são mais vantajosas do que as dos demais grandes bancos de varejo no Brasil.
Veiga chama a atenção dos correntistas para não mudar as condições do empréstimo ou aumentar os prazos na hora da portabilidade. “Se você levar a operação tal qual ela está no banco original (mesmo saldo devedor e mesmo número de parcelas) não há o custo do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras],” alerta.
Evite tomar dinheiro emprestado
Quem não tem dívidas não deve pensar em tomar empréstimos para consumir apenas pelo fato de as taxas do BB e da Caixa estarem mais baixas. “Tomar dinheiro para consumo é uma péssima ideia,” diz Veiga. “Para quem ainda não está devendo, antes de mais nada, oriento que não tomem dinheiro emprestado, porque não é o melhor caminho. A menos que você esteja fazendo isso para ganhar, isto é, empreender,” afirma o especialista.

Fonte: IG