quinta-feira, 12 de abril de 2012

Veja se vale a pena trocar de banco para pagar juros menores


Compare as taxas das maiores instituições do país e saiba como os cortes anunciados pelo BB e pela Caixa podem beneficiá-lo mesmo se for correntista de outro banco


A redução das taxas de juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal não beneficiam apenas os clientes destes dois bancos, que passam a pagar menos pelo dinheiro que tomam emprestado. Quem possui contas nos bancos privados pode transferir suas dívidas à instituição bancária de sua preferência e, assim, pagar juros menores.
Isso é possível graças à portabilidade de crédito, que foi criada em 2006 e voltou a ficar em voga nos últimos dias, com os anúncios de cortes de taxas dos bancos públicos. De um lado, os bancos privados tentam conter a migração de clientes em busca de melhores condições de financiamento. Do outro, os bancos públicos buscam compensar a redução de suas margens com a expansão da base de correntistas. Para especialistas, esse movimento é saudável e quem sai ganhando é o próprio cliente.
“Se o cliente do banco percebe que está pagando uma taxa mais cara que a do mercado, pode transferir o crédito para o banco público em uma taxa menor”, diz Samy Dana, professor de Economia da FGV. A decisão dos bancos públicos de reduzir suas taxas está forçando outras instituições financeiras a fazer o mesmo, comenta Dana. No entanto, até o momento apenas o Banrisul seguiu o exemplo do BB e da Caixa.
Santander, Itaú Unibanco e Bradesco afirmaram ao iG que ainda estão avaliando a possibilidade de reduzir suas taxas. Quem não quiser esperar, pode ter vantagem trocando de instituição financeira.
Para saber se vale a pena avaliar a possibilidade de migrar de um banco a outro, confira na tabela abaixo os juros cobrados pelas cinco maiores instituições bancárias do país para empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.
 BancosCheque EspecialEmpréstimo PessoalCartão de Crédito
 Caixa Econômica Federal 7,97%*4,27% (nova taxa) 4,90%**9,47%
 Banco do Brasil 8,66%*8,31% (nova taxa) 5,20%** 3,0%
 Santander 10,31%* 5,99**Não informa
 Bradesco 8,78%* 6,31%** 13,8%***
 Itaú 8,87%* 6,76%** Não informa
Fontes: * Dados do Banco Central até 28 de março/ **Procon-SP/***Site do Bradesco

Os números são do Banco Central, do Procon-SP, que fez o levantamento diretamente com os bancos, e das próprias instituições, nos casos das novas taxas anunciadas nos últimos dias.
Como fazer a portabilidade
Para levar o empréstimo a outro banco, basta exigir da instituição original as informações referentes à dívida. Com os dados em mãos, incluindo o valor dos juros, o saldo devedor, o número de parcelas, as garantias e o contrato, o cliente pode se dirigir ao banco com taxas mais baixas e pedir um novo empréstimo. Depois deve voltar ao banco anterior e quitar suas dívidas.
“Pode até dar um certo trabalho ir e vir de um banco para outro, mas o correntista não pode perder a oportunidade de fazer as coisas acontecerem no mundo das taxas estratosféricas,” comenta o consultor financeiro Humberto Veiga.
Uma outra opção sugerida pelo especialista é tentar pedir ao banco atual para cobrar o mesmo valor da instituição que oferece taxas menores. “Depois de ir ao BB ou à Caixa, por exemplo, para fazer os cálculos com o juro mais baixo, o cliente pode voltar ao seu banco original e verificar se eles cobrem a oferta,” diz Veiga.
Quem ainda não tem dívidas, mas pretende tomar um empréstimo, deve ficar atento às novas taxas do Banco do Brasil e da Caixa, anunciadas recentemente, pois são mais vantajosas do que as dos demais grandes bancos de varejo no Brasil.
Veiga chama a atenção dos correntistas para não mudar as condições do empréstimo ou aumentar os prazos na hora da portabilidade. “Se você levar a operação tal qual ela está no banco original (mesmo saldo devedor e mesmo número de parcelas) não há o custo do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras],” alerta.
Evite tomar dinheiro emprestado
Quem não tem dívidas não deve pensar em tomar empréstimos para consumir apenas pelo fato de as taxas do BB e da Caixa estarem mais baixas. “Tomar dinheiro para consumo é uma péssima ideia,” diz Veiga. “Para quem ainda não está devendo, antes de mais nada, oriento que não tomem dinheiro emprestado, porque não é o melhor caminho. A menos que você esteja fazendo isso para ganhar, isto é, empreender,” afirma o especialista.

Fonte: IG

quinta-feira, 22 de março de 2012

Passo a Passo - Declaração de Imposto de Renda 2012


1. Tela de abertura
Na primeira tela, o contribuinte deve escolher se prefere criar uma nova declaração ou importar dados da declaração ano anterior. 

Se escolher a segunda opção, uma nova janela permitirá que busque em seu computador o arquivo do ano anterior. Com isso, dados básicos de cadastro e a relação de bens já serão completados automaticamente. Assim, não será preciso digitar diversas informações novamente. Os dados importados, entretanto, podem ser alterados manualmente caso tenham sofrido alterações de um ano para outro.

Caso não queira importar os dados antigos, basta clicar na primeira opção. Na janela seguinte, o contribuinte deve preencher o CPF e o nome para fazer a declaração anual do imposto de renda, a declaração de espólio (caso o contribuinte tenha morrido) ou a declaração de saída definitiva do País (para quem não vai mais viver no Brasil).



Um aviso automático diz que o contribuinte poderá, a qualquer momento, comparar se vale a pena fazer a declaração completa ou simplificada. O imposto a pagar – ou restituição a receber – aparecerão no canto inferior esquerdo da tela. 

Para preencher a declaração do IR 2012, o contribuinte deve passar por todas as fichas, uma a uma, no menu do lado direito da tela do programa. Se preferir, pode selecionar as fichas no menu superior, no item “Fichas”. É possível selecionar qualquer ficha a qualquer momento, mas especialistas aconselham que o preenchimento seja feito na ordem sugerida pela Receita, para facilitar o processo. 

2. Identificação do Contribuinte
No campo "Endereço", o contribuinte deve colocar o endereço atualizado, para onde a Receita enviará comunicados referentes à declaração.


Para o campo "Número do recibo da última declaração", é preciso ter o número em mãos. Caso a declaração anterior tenha sido feita por um escritório de contabilidade, ele deve solicitar este número para o contador.




Ficou com dúvidas? A qualquer momento, o contribuinte pode clicar no botão “Ajuda” para tirar dúvidas sobre cada espaço a ser preenchido.



A janela de ajuda também será aberta ao digitar a tecla F1 com o cursor do mouse em cima de qualquer campo a completar.



Depois de preencher a primeira tela, o contribuinte pode passar para a ficha seguinte no menu do canto esquerdo da tela.



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O raio-x nutricional de feijoada, tutu, virado e moqueca


Nutricionistas apontam os prós e contras destes pratos típicos do Sudeste e ensinam a deixar as refeições mais saudáveis


Feijoada: símbolo de comida brasileira
A gastronomia brasileira é diversificada tanto na oferta de pratos quanto na de nutrientes, calorias e combinações.

Cada região do País oferece um cardápio típico e, por causa dos restaurantes especializados, não é preciso viajar para ter acesso aos sabores nacionais – e também aos pontos positivos e negativos das misturas.

O iG Saúde convidou os nutricionistas a avaliar alguns dos representantes da culinária do Brasil e a sugerir algumas alterações para trazer mais saúde para o cardápio tipicamente brasileiro.

Sobre a região Sudeste, as especialistas Natalia Colombo, nutricionista funcional e diretora da Clínica NCNUTRE, Andrea Galante e Maria Beatriz Ross – nutricionistas do Hospital do Coração –  e Paula Fernandes Castilho, consultora de nutrição da Sabor Integral, fizeram um raio-x nutricional da feijoada, do tutu de feijão, da goiabada com queijo, do virado à Paulista e da moqueca capixaba.


Virado à Paulista
 São Paulo
 
Virado à Paulista: A base do prato é feijão cozido e refogado com temperos com farinha de mandioca, linguiça, ovos, couve e torresmo.

Quais os benefícios desta combinação? O feijão é uma fonte importante de proteína, fibras e nutrientes como ferro, magnésio, zinco, vitaminas do complexo B. Os ovos são ricos em gorduras boas, proteínas e antioxidantes. Já a couve é repleta de micronutrientes como cálcio, ferro, fósforo, vitaminas do complexo B, A e C.

Quais os pontos desfavoráveis? Extremamente calórico (1 porção = 410Calorias) e contém grande quantidade de gorduras saturadas. O ovo, geralmente, é frito com os demais ingredientes e acaba perdendo grande parte dos seus benefícios. Além disso, é uma preparação riquíssima em sódio, o que aumenta a retenção de água no organismo.

Como trazer mais saúde para o prato? Minimizar ao máximo a utilização do óleo vegetal no preparo. Além disso, a linguiça pode ser substituída por lombinho de porco grelhado (sem a capa de gordura) e o torresmo trocado por quadradinhos de presunto magro. O ovo pode ser poché ou mexido, sem a necessidade de ser frito.


Moqueca Capixaba
Espírito Santo

Moqueca capixaba: A base do prato é peixada feita em panela de barro, com tomate, urucum e muito coentro. Vai à mesa acompanhada por pirão, caldo de peixe engrossado com farinha.

Quais os benefícios desta combinação? O peixe é fonte de proteínas, ácidos graxos essenciais (ômega 3), vitaminas A, D, niacina e ferro, iodo, magnésio e outros micronutrientes. O coentro e urucum são temperos riquíssimos em antioxidantes e, por terem um sabor bem acentuado, geralmente diminuem a necessidade da adição excessiva de sal no prato. O tomate por sua vez, quando aquecido, e em contato com o peixe, oferece uma maior disponibilidade de licopeno (que é um importante antioxidante, principalmente para alguns tipos de câncer, como o de próstata). O prato não oferece uma grande quantidade calórica (160Cal a cada ½ concha) e possui grande quantidade de gorduras boas.

Quais os pontos desfavoráveis? No preparo do pirão, muitas vezes são utilizados temperos (caldos) prontos, que contêm sódio em excesso.

Como trazer mais saúde para o prato? Geralmente a moqueca é consumida com arroz branco e pirão. Isso pode aumentar bem o valor calórico do prato. Dê preferência para o arroz integral como acompanhamento, pois além de rico em fibras, também oferece mais nutrientes.

Feijoada

Rio de Janeiro
Feijoada: Feijão preto, pedaços de carne suína (incluindo orelha e rabo), linguiça, paio, carne-seca e muito tempero. Acompanha arroz branco, farofa, couve, pedaços de laranja, incrementado com tomate, pimenta e cheiro-verde.

Quais os benefícios desta combinação? O arroz contém o aminoácido essencial metionina e o feijão outro aminoácido essencial chamado lisina, combinação ideal para o corpo absorver bem as proteínas de origem vegetal. As carnes também são fundamentais como fontes de proteínas.

Quais os pontos desfavoráveis? A combinação desequilibrada desses alimentos em um almoço, por exemplo, pode ultrapassar as principais recomendações nutricionais de uma dieta saudável. Um prato tem cerca de 1700 calorias, 15 gramas de colesterol (quando o ideal são só 7 gramas para consumir em um dia inteiro). Também há sódio em excesso: 3,4 gramas por prato, sendo que o consumo diário não pode ultrapassar 2 gramas.

Como trazer mais saúde para o prato? Temperar a feijoada com ervas naturais, evitando adicionar embutidos e carnes suínas em excesso já reduz as calorias e o sódio. Não utilizar o bacon é outra opção. Outra dica é substituir os torremos e as carnes suínas por um pedaço pequeno de lombo suíno assado, além de trocar a “caipirinha” por uma limonada. Estas substituições reduzem 1.100 calorias do prato, deixando a feijoada com 654 calorias.

Tutu de Feijão
Minas Gerais

Tutu de feijão: Pasta feita de feijão cozido e batido com farinha, incrementada com pedaços de toucinho e de linguiça e tempero verde.

Quais os benefícios desta combinação? A principal vantagem do prato com base no feijão é que ele é rico em ferro, uma importante arma contra a anemia. Além disso, a combinação é energética, o que aumenta a disposição para as tarefas do dia a dia.

Quais os pontos desfavoráveis? Toucinho, linguiça, são embutidos que fazem muito mal para a saúde e devem ser evitados. O excesso de gordura pode superar o limite indicado para a boa saúde, além de aumentar os níveis de colesterol e problemas cardíacos.

Como trazer mais saúde para o prato? Tirar a gordura do toucinho e da linguiça. Outra opção é substituir estes dois ingredientes por tofu e peito de peru.

Goiabada e queijo
Goiabada com queijo

Quais os benefícios desta combinação? O queijo é fonte de proteínas e apresenta valor nutricional semelhante ao da carne. Já a goiabada é rica em carboidratos, fonte de energia, cálcio e serotonina (hormônio ligado ao bem-estar).

Quais os pontos desfavoráveis? O principal problema do doce chamado também de Romeu e Julieta é o excesso de açúcar e de calorias. Como costuma ser servida como sobremesa, a combinação pode extrapolar os limites calóricos máximos recomendados para um dia.

Como trazer mais saúde para o prato? O queijo branco é a melhor opção, por ter mais proteína e cálcio do que os outros, mas não é o menos calórico. Na tabela de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) 100 gramas do queijo branco têm 357 calorias contra 281 na mesma quantidade de queijo prato.

Fonte: Saúde IG

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Veja a melhor cor para o seu carro

A pintura em um automóvel é algo fundamental para instigar o consumidor no momento da compra. Os fabricantes sabem disso, tanto que, quando lançam modelos novos, certamente eles vêm acompanhados de tonalidades gritantes.


Mal sabia Henry Ford que o bordão usado para o Modelo A se tornaria tão real em tempos considerados modernos: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Hoje a tonalidade é uma das mais procuradas do mercado. Não pela preferência, mas sim pela facilidade de revenda.


Para desmistificar o mundo das cores automotivas, o WebMotors buscou um especialista no assunto. Eder Polizei, de 37 anos, é mestre em administração com ênfase em marketing e trabalhou como consultor para multinacionais como Ford, Hyundai, Subaru e Kia Motors.

De acordo com Polizei, os fabricantes criam cores emblemáticas para testar as tendências de mercado e para reforçar a divulgação do novo automóvel. Outro detalhe apontado pelo consultor é que o produto precisa saltar do cenário em um comercial de TV ou revista. Logo, a cor utilizada na propaganda deve estar disponível nas concessionárias.


Segundo Polizei, as tonalidades criadas seguem as tendências da moda. Ele coloca que a tonalidade terra já esteve em alta, assim como o azul. “As cores dos automóveis acompanham as tonalidades das coleções de biquínis, vestidos e camisas”, explica o consultor.

Apesar da enxurrada das cores vibrantes a cada lançamento, elas representam uma pequena fatia no volume de vendas, cerca de 2% do total. De acordo com Polizei, as montadoras criam padrões de cores no início da produção e, conforme a demanda, a linha fabril vai se ajustando aos pedidos.


Geralmente os carros maiores utilizam tonalidades mais sóbrias; a finalidade é deixá-los menos enjoativos, já que chamam a atenção pelo tamanho e estilo. Ao contrário dos automóveis compactos, que precisam de cores mais vibrantes para marcar o território.

A preferência nacional

As cores menos rejeitadas na hora da revenda, na ordem, são: prata, cinza e preto. As pinturas perolizadas ou metálicas são valorizadas apenas na concessionária. Elas são mais caras por utilizarem aditivos e cristais. Um Fiat Punto com cor metálica, por exemplo, custa R$ 844 a mais. Na Chevrolet a opção metálica custa R$ 837 para o Astra Sedan e a perolizada, R$ 1.105. Ao vender o automóvel para um terceiro, dificilmente o primeiro comprador terá o dinheiro da pintura especial de volta. Não existe uma tabela que designa valores especiais para os tipos de cores. A mesma regra que se aplica para o usuário que equipa o modelo com rodas de liga ou som automotivo.


Segundo Polizei, as opções metálicas deixam o carro mais “espelhado”, ele reflete com maior intensidade os raios solares. Já quando o carro está pintado com tinta perolizada, a idéia transmitida é de ressalto da cor. Mais ou menos como se o automóvel fosse maior.

Dinheiro no bolso

Com a onda dos financiamentos mais elásticos, o automóvel mais do que nunca continua sendo um investimento. E para ele ser realmente rentável é necessário colocar na ponta do lápis uma série de itens. Um deles é a cor.

Se você procura um carro para revendê-lo em pouco tempo, opte pelas cores mais procuradas (prata, cinza e preto). Estas pigmentações cresceram porque o consumidor sabe que a manutenção é facilitada e que a possibilidade de uma rejeição da tonalidade é pequena. Pense friamente: o que seria do rosa se não fosse...

Um carro pink pode ser tudo que um motorista sonhou, porém a probabilidade de existir uma outra pessoa com o mesmo gosto é menor do que alguém que prefira o prata.

Emblemáticos

Qual é a cor que vem a cabeça quando o assunto é Ferrari? O vermelho é certo nos modelos da marca italiana. Aliás, o “vermelho Ferrari” já até virou nome composto para designar tonalidade em automóveis fabricados no Brasil.


Quando a Volkswagen lançou o Gol GTi uma das cores que emplacaram foi a amarela. A mesma estratégia foi utilizada pela Chevrolet na estréia da versão GSi do Kadette. Em tempos mais modernos, a audácia aumentou. O Palio laranja inaugurava a segunda geração do compacto no Brasil e recentemente o verde abacate entrou na linha 1.8R. Vale lembrar também do Stilo Schumacher amarelo e do Idea na cor terra. A Ford também teve seus dias de glória. Fiesta laranja, Ka roxo e dourado e o Focus marrom.

Veja os pontos positivos e negativos das cores

Preto - A terceira cor na preferência das revendas deixa o interior do automóvel mais quente que o natural, pois absorve mais os raios solares. Tanto que nas regiões mais áridas e secas o carro preto perde valor. Em contrapartida, ele é bem-vindo no Sul do país. Outro ponto negativo desta tonalidade são as lavagens freqüentes. Qualquer sujeira aparece bem. Em determinados casos, este fato pode prejudicar a imagem. A cor é uma boa pedida para automóveis maiores e clássicos.

Prata e cinza - As duas cores que são consideradas garantias de boa venda e de valorização são bem aceitas porque combinam com tudo. O ponto negativo é que ambas são muito comuns na frota nacional. Logo, comprar um carro prata ou cinza é sinal de lugar comum. Outro item positivo é que estas tonalidades agüentam determinadas sujeiras sem prejudicar a imagem do automóvel.

Cores emblemáticas - Comprar um automóvel na cor do lançamento é perder dinheiro na certa. Isso ocorre porque a tonalidade de estréia identifica o carro com o ano de fabricação. Quando um carro aparenta ser mais novo que o seu ano de produção é sinal de boa venda. Um automóvel com tonalidades específicas pode ser considerado um mico. Ele acaba caindo muito no gosto pessoal de cada um. Os carros de cores vivas são bem aceitos em mercados com a temperatura climática mais elevada. Eles são bonitos e seguem tendências modernas, porém fique atento quando o assunto for investimento. As cores vivas são ideais para carros menores.

Branca
Uma tonalidade fácil de vender, mas que não é valorizada. Os modelos com esta cor são confundidos com carros de empresas ou automóveis que foram utilizados como táxi, em determinadas regiões do país. Na região Nordeste o carro branco é um dos mais aceitos. Preço baixo e fácil manutenção da pintura (lavagem e difícil de queimar). Já na região Sul, o modelo branco tem pouca valorização.

Fonte: Webmotors


Veja o ranking da preferência das cores de carros no mundo:

carros-cores
Fonte: Lista10
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Bruxismo

Bruxismo é o hábito que o paciente tem de ranger os dentes durante o sono ou durante o dia. Ele ocorre em todas as idades e está relacionado ao alto nível de estresse.


Pode causar desgaste nos dentes e é um dos fatores de dores de cabeça e dores na ATM (articulação temporomandibular). O paciente não percebe, mas a tensão muscular é muito forte e, às vezes, o rangido noturno pode ser escutado por outra pessoa que esteja nas proximidades.

A incidência do Bruxismo é maior nas mulheres e, quando percebido, é fundamental que o paciente procure um dentista para evitar maiores danos. A cura total para esse problema ainda é desconhecida, mas ele pode ser amenizado. Depois de diagnosticado o problema, a terapia mais utilizada para alívio de sinais e sintomas é a utilização de placas interoclusais. Quando a causa está associada a algum distúrbio psiquiátrico, como depressão ou ansiedade, ela deve ser aliviada com medicamentos e psicoterapia.

Adriana Carrara - dentista

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sete metas financeiras para 2012

Depois de ter pulado as sete ondas e colocado sete sementes de romã na carteira, é hora de agir. Inspire-se em sugestões de especialistas e tenha uma vida financeira mais saudável


Voltar para a academia, parar de fumar, estudar mais, dedicar mais tempo à família estão entre as clássicas metas para o ano novo. Mas especialistas em economia sugerem que os brasileiros incluam em sua lista pelo menos uma meta relacionada às suas finanças pessoais. Para quem precisa de inspiração, eles sugerem sete práticas para serem adotadas em 2012.

Algumas delas são mais simples, como por exemplo “busque informações sobre finanças pessoais”, outras, mais difíceis, como “comece a poupar”. De qualquer forma, serão necessários alguns esforços para uma vida financeira saudável em 2012. “Não vai bastar ter pulado as sete ondas desejando ficar rico, ou ter colocado sementes de romã na carteira,” diz o consultor financeiro Mauro Calil.

Confira abaixo as 7 práticas sugeridas pelo economista norte-americano Dan Ariely, especialista em economia comportamental do Massachusetts Institute of Technology (MIT), José Nicolau Pompeo, professor de Finanças da PUC-SP, Fábio Moraes, diretor de educação financeira da Federação Brasileira de Banco (Febraban) e Calil.

1) Poupar

Poupar é a principal prática a ser adotada pelos brasileiros em 2012, na opinião de Dan Ariely, autor do best-seller “Predictably Irrational” (“Previsivelmente Irracional”). Entre tantos assuntos que envolvem o universo financeiro, como onde investir seu dinheiro e como aumentar suas receitas, “a maior contribuição que uma pessoa pode fazer para si mesma é começar a poupar,” afirma Ariely.





Para começar a poupar, é preciso também começar a gastar menos e, segundo ele, o começo do ano é sempre um bom momento para examinar as despesas. “Na realidade, o que você vai guardar é aquilo que você não vai gastar,” diz.

Particularmente no Brasil, onde o acesso ao crédito tem crescido muito para os consumidores, ele considera que o início deste ano deve ser visto como um momento oportuno para que as pessoas avaliem o quanto está sobrando de dinheiro após seus gastos. “Então a minha sugestão de ano novo para os brasileiros é que examine seus gastos com cuidado e vejam quais são as coisas com que estão gastando, mas que não contribuem de fato, para sua felicidade ou para sua satisfação de vida. Então é preciso cortá-las,” afirma.

Caso considere que não tem nenhuma despesa supérflua para eliminar, ele sugere que sejam cortados dois ou três gastos classificados como necessários. “Muitas vezes achamos que deixar de ter TV a cabo ou mudar o plano do celular para um mais limitado terão um grande impacto em nossas vidas, mas pode ser que essas mudanças sejam muito menos significativas do que pensávamos,” diz.

2) Ser um consumidor mais esperto

Aproveitar promoções pode gerar uma economia significativa para o bolso do consumidor, o que pode fazer muita diferença no orçamento mensal. Assim, ficar atento às promoções e ser um consumidor mais esperto é um ótimo hábito para adotar em 2012.
 
 


Antes de comprar um produto ou contratar um serviço, principalmente os mais caros, vale a pena gastar um tempo comparando os preços em lojas e fornecedores de interesse. Veja também se o que você procura está entre as ofertas dos sites de compras coletivas, mantendo sempre o foco para não acabar gastando com itens que não estavam nos planos.

Além disso, alguns cuidados diários podem ajudar o consumidor a ser mais esperto em suas compras ou, pelo menos, menos vulnerável. Pompeo sugere não levar crianças ao supermercado. “Os produtos mais caros e que chamam a atenção das crianças são dispostos, propositalmente, nas gôndolas mais baixas,” comenta. Também não é recomendável ir fazer compras com fome.

Nas lojas, não se deixe convencer por vendedores que fazem elogios ou oferecem bebidas enquanto você vê os produtos. “E jamais faça compras pela internet quando estiver com teor alcoólico alto,” acrescenta.

3) Não fazer dívidas

Não contrair dívidas é prática de ano novo sugerida pelo professor Jose Nicolau Pompeo, da PUC-SP. “Há casos de pessoas que ganham R$ 1.500 ao mês, mas gastam R$ 250 com a prestação de uma moto. É uma dívida muito grande quando comparada ao salário,” afirma, recomendando que os brasileiros sejam mais firmes diante das tentações de consumo em 2012.



“Somos estimulados a gastar e a tomar crédito o tempo todo. Mas é preciso resistir às tentações,” afirma. Uma forma prática de fazer isso é limitar o número de cartões de crédito. A sugestão dele é que ninguém tenha mais do que dois.

É preciso tomar cuidado também com o parcelamento das contas, diz. “Quando vamos ao supermercado, o caixa oferece para pagarmos em três vezes, sem juros. Então, da próxima vez que vamos às compras, tendemos a pensar: ‘posso gastar um pouco mais, já que vou pagar em três vezes. Mas isso é um perigo, pois é o começo do endividamento,” afirma.

Além disso, antes de se comprometer com uma nova prestação, Pompeo sugere que o consumidor faça a seguinte conta: “pegue o valor do salário líquido e subtraia as despesas fixas e supérfluas. Do valor restante, não assuma um financiamento cuja prestação seja superior 80%.” Ou seja, para quem tem uma renda líquida de R$ 2.500, por exemplo, e despesas de R$ 2.000, o valor a ser direcionado para parcelas de compras não deve superar R$ 400. Os 20% restantes devem ser poupados.

4) Não pagar apenas o mínimo do cartão de crédito

Uma das mais importantes práticas financeiras que os brasileiros precisam adotar, na visão dos especialistas, é não pagar o mínimo do cartão de crédito. Por mais difícil que seja organizar as contas, eles sugerem que os consumidores se esforcem muito para não precisar pagar apenas uma parte da fatura.



“Quando pagamos o mínimo, temos o saldo liberado para gastar novamente no mês seguinte, mas sobre o valor que não pagamos incidem juros altíssimos. É muito importante pagar a fatura do cartão de crédito em dia e integralmente,” diz o consultor financeiro Mauro Calil.

Quem tem uma conta de R$ 1.000 e paga apenas R$ 150, que são os 15% mínimos exigidos, terá, no mês seguinte, um saldo devedor de R$ 935, já que terá que pagar juros sobre o valor remanescente. Se continuar pagando o mínimo durante um ano inteiro, terá uma dívida de R$ 477,4 depois de já ter desembolsado R$ 1.277,50 (considerando que a pessoa não gastou mais nada além dos R$ 1.000 iniciais).

A sugestão de Fábio Moraes, da Febraban, é que o consumidor não use cartão de crédito – e também o cheque especial – como extensão de seu salário. Quem está endividado e, por isso, está recorrendo ao cartão de crédito para pagar as despesas pode tente renegociar suas dívidas com os intermediários financeiros. “Renegocie e também avalie a necessidade de trocar uma divida ruim, por uma melhor. Por exemplo, se estiver endividado no cartão de crédito, ou no cheque especial, de repente optar por uma linha de financiamento mais adequada, como o crédito consignado, pode ser uma boa opção, pois pagará menos juros”, diz Moraes.

Para facilitar o controle dos cartões, o consumidor deve cuidar para que a soma do limite de seus cartões – de preferência, apenas dois – não superam 50% da renda líquida, diz Mauro Calil. Se o salário é R$ 3 mil, por exemplo, os limites não devem ultrapassar R$ 1500.

5) Começar uma planilha de orçamento



Escrever os ganhos e gastos em uma planilha ou no papel é outra prática sugerida pelos especialistas para 2012. A periodicidade do acompanhamento não precisa ser diária ou semanal, mas sim mensal.

Uma das vantagens de adotar este hábito é evitar grandes surpresas. Além disso, o controle do orçamento ajuda a evitar o endividamento, diz Moraes.

A melhor maneira de começar pagar as contas e já colocá-las em um envelope. Para quem faz tudo pela internet, o ideal é incluir os valores em uma planilha assim que a conta for paga, ou anotar em uma agenda. No último dia do mês, é só lançar tudo na mesma planilha.

Além das contas, é preciso incluir o salário líquido e demais fontes de renda. Assim será fácil visualizar o dinheiro que sobra para gastos extras depois de pagas as contas principais.

6) Fazer uma reserva financeira

As reservas de dinheiro são para eventos inesperados e poupar para este objetivo é uma das mais importantes práticas financeiras a serem adotadas, dizem os especialistas. Se esta prática não for a escolha do leitor entre as sete sugestões para 2012, deve ser adotada o quanto antes. “Estamos todos sujeitos a acidentes ou a perda do emprego, o que pode levar, em alguns casos, 12 meses para que a vida volte ao normal. Por isso, é preciso ter o dinheiro para este período,” diz Calil.


A recomendação de Moraes, da Febraban, é que todos tenham uma poupança de emergência equivalente a pelo menos três meses de salário. O ideal, na verdade, são 12 meses. O dinheiro deve ser colocado em uma aplicação sem risco ou pouco arriscada, e que permita o saque a qualquer momento, como o caso da poupança.

Quem está começando do zero, pode demorar um pouco para conseguir completar sua reserva. Mas uma forma de começar a adotar o hábito é guardar 10% do salário, todos os meses, para este fim.

Para complementar, quem achar que consegue pode tentar também fazer reservas para pagamentos já esperados. Uma forma de fazer isso é guardar, todos os meses, um pouco de dinheiro para o pagamento do IPVA do carro no ano seguinte, diz Pompeo. “Hoje em dia, muitos brasileiros têm carros. Se o imposto é R$ 2000, ele pode poupar R$ 200 ao mês. Quando chegar janeiro do ano que vem, terá pelo menos R$ 2400 e não passará aperto,” diz.

7) Ler mais sobre finanças pessoais

A primeira aplicação financeira que devemos fazer é investir em educação financeira, diz Mauro Calil. Portanto, começar a buscar informações sobre o assunto é uma ótima prática para o ano novo.


Ainda que não existam muitos livros de finanças pessoais no Brasil, é possível aprender sobre o assunto e em cursos e palestras gratuitos. “O que não se pode fazer é reclamar da falta de dinheiro e achar que pular as sete ondas no réveillon vai deixá-lo rico,” diz Calil. Algumas boas fontes de informações financeiras são as rádios, os jornais e os sites na internet.

Fonte: IG