O Edifício Martinelli, que se localiza na Avenida São João, foi o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, além de ter sido o prédio mais alto da América Latina no final da década de 1920. O seu proprietário chamava-se Giuseppe Martinelli, imigrante italiano que fez fortuna no Brasil.
Construído entre 1925 e 1929, totalmente de concreto armado, o Edifício Martinelli, com 30 andares e 130 metros de altura, revela uma mistura de estilos europeus tão ao gosto da época. Tinha 1.267 dependências entre salões, apartamentos, restaurantes, cassinos, night clubs, o famoso Cine Rosário, barbearia, lojas, uma igreja e o luxuoso Hotel São Bento. Para provar que o prédio era seguro, o proprietário instalou-se na cobertura. Era o início do movimento de verticalização da cidade.
Construído entre 1925 e 1929, totalmente de concreto armado, o Edifício Martinelli, com 30 andares e 130 metros de altura, revela uma mistura de estilos europeus tão ao gosto da época. Tinha 1.267 dependências entre salões, apartamentos, restaurantes, cassinos, night clubs, o famoso Cine Rosário, barbearia, lojas, uma igreja e o luxuoso Hotel São Bento. Para provar que o prédio era seguro, o proprietário instalou-se na cobertura. Era o início do movimento de verticalização da cidade.
Em meados da década de 1950, o abandono e a ocupação desordenada, em decorrência do descaso das autoridades e da política habitacional, mudaram o aspecto do edifício. O Martinelli transformou-se num grande cortiço ocupado por um número enorme de famílias.
Pressionada pela mobilização popular e pela imprensa, a Prefeitura de São Paulo desapropriou parte do prédio em 1975, e, através da Emurb e da Construtora Guarantã, iniciou obra de reforma. Quatro anos mais tarde, o Edifício Martinelli estava pronto, ocupado basicamente por escritórios, sendo dezoito andares de repartições públicas municipais e o restante de particulares.
Em 1992, o Martinelli foi finalmente tombado pelo Patrimônio Histórico: "Os elementos decorativos neoclássicos, a cobertura de ardósia com mansardas falsas, um palacete de três andares no terraço e a roupagem de tijolos recobrindo a estrutura de concreto. Tais elementos estão a indicar a persistência do gosto eclético na arquitetura paulista", justifica a Resolução 37 do Compresp. A Operação Urbana Centro encaminha, atualmente, projetos e ações de restauração do prédio em parceria com a Associação dos Amigos do Prédio Martinelli.
Pressionada pela mobilização popular e pela imprensa, a Prefeitura de São Paulo desapropriou parte do prédio em 1975, e, através da Emurb e da Construtora Guarantã, iniciou obra de reforma. Quatro anos mais tarde, o Edifício Martinelli estava pronto, ocupado basicamente por escritórios, sendo dezoito andares de repartições públicas municipais e o restante de particulares.
Em 1992, o Martinelli foi finalmente tombado pelo Patrimônio Histórico: "Os elementos decorativos neoclássicos, a cobertura de ardósia com mansardas falsas, um palacete de três andares no terraço e a roupagem de tijolos recobrindo a estrutura de concreto. Tais elementos estão a indicar a persistência do gosto eclético na arquitetura paulista", justifica a Resolução 37 do Compresp. A Operação Urbana Centro encaminha, atualmente, projetos e ações de restauração do prédio em parceria com a Associação dos Amigos do Prédio Martinelli.
Fonte: Aqui
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