sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Drama da Depilação Masculina


Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira e o chefe nos espera. De repente, minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas “partes íntimas”.
Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Amor, por que não depilamos seus ovinhos? Assim eu poderia fazer “outras coisas” com eles.
Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça.
Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam “outras coisas”.
Respondi que não. Aquilo doeria muito e coisa e tal. Mas ela não desistiu e veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu não tive mais como negar. Um pouco contrariado, concordei.

Ela me pediu para ficar pelado enquanto preparava os equipamentos necessários para tal feito.
Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que eu só acordei quando escutei o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de “dona da situação” que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente.
Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo.
Ela pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o acesso a zona do agrião. Tudo bem. Obedecí prontamente. Meu amigo, ela pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!! O Sr. Pinto já estava todo “pimpão” como quem diz: “sou o próximo da fila”!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as “outras coisas” que viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viagem.
Fiquei imaginando onde ela teria aprendido aquela técnica de prazer: Na Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino.
Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro PUTA-QUE-PARIU quase falado letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!
Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos.
Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molhei o saco antes de molhar a cabeça.
Passei alguns minutos só deixando a água morna escorrer pelo meu corpo.
Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz esterco atrás de esterco.
Peguei meu gel pós barba com camomila “que acalma a pele”, enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Minha alma gemeu de dor. Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° Round. Olhei para o meu pinto e tenho certeza que fiz cara de choro. Ele era tão alegrinho, minutos atrás, e agora estava tão encolhidinho que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina a 5 graus abaixo de zero.
Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e pergunta o que estava acontecendo.
Aquela voz antes aveludada de antes, ficou igual um carrasco mandando eu entregar o presidente da revolução.
Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela argumentou que os pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.
“Pela espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos ovos”, respondi.
Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada!!
Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.
No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros.
Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada.
Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.
Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Conclusão: certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

Autor: Anonimo

2 comentários:

  1. Huahauhauhauahuahuhau!
    Amei! Amei! Amei!
    Ri tanto que saíram lágrimas dos olhos e os vizinhos devem ter achado que eu era maluca!
    Huheuheuheuheu!
    Dia desses escrevi no meu blog um texto chamado: "Da 'terrível dificuldade' em fazer a barba todos os dias", onde eu falava justamente que, se os homens se depilassem com cera parariam de reclamar de ter que fazer a barba...
    Bem, adorei! Bjs!
    Déia

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  2. Eu tô rindo até 2050 ,gente do céu ,minha barriga chega doeu de tanto ri desse texto ,sou depiladora ,e algumas pessoas reagem assim mesmo ,mais não é nenhum bicho de sete cabeça não , é procurar a pessoa ideal para fazer sua depilação ,porque dessa maneira aí ,trans traumas,transtornos e uma situação bem humorada ,porque tô rindo até 2050 meu Deuskkkkkkkkkkkkkkkkk

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