terça-feira, 31 de maio de 2011

Programa "Pânico na TV" lidera ranking de baixaria na TV

Pânico na TV lidera ranking de baixaria na TV

Apesar dos altos índices de audiência, o programa "Pânico na TV" tem mesmo participado de listas nada agradáveis. A atração, da emissora "Rede TV", conseguiu o 1º lugar do 18º Ranking da Baixaria na TV, segundo o jornal "Folha de S. Paulo".

O ranking, organizado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, indica os cinco programas da televisão brasileira que ultrapassam os limites em quesito baixaria.

Junto ao "Pânico", estrelaram a lista "Se Liga Bocão", da TV Itapoan (afiliada da Rede Record); "Brasil Urgente", da Band; "A Fazenda", da Rede Record; e "Chumbo Grosso", da V Goiânia (afiliada da Bandeirantes). Eu Também incluiria o Big Brother Brasil da rede globo.

Parte da campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania", o ranking é organizado uma vez a cada seis meses. A Comissão, para chegar à lista, considera o número de reclamações feitas pelos telespectadores do site www.eticanatv.org.br e também pelo Disque Câmara, que é o 0800 619 619. Infelizmente, números não muito divulgados.

Por Ana Paula de Araujo (MBPress)

A Negociação


PAI - Filho,  escolhi uma ótima moça para você casar. 
FILHO - Mas pai, eu prefiro escolher a minha  mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates.
FILHO - Bem neste caso eu aceito.

Então o pai negociador vai encontrar o Bill  Gates. 

PAI - Bill,  eu tenho o marido para a sua filha.
BILL GATES - Mas a minha filha é muito  jovem para casar.
PAI - Mas esse jovem é vice-presidente do Banco  Mundial.
BILL GATES - Neste caso tudo bem.

Finalmente o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.

PAI - Sr.  Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do  Banco Mundial. 
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos  vice-presidentes, inclusive mais do que o necessário. 
PAI - Mas Sr.,  este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo. 

Moral da estória: 

Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia. 

Mal na foto

Orgulhe-se, você pagou cada centavo desta transformação.

Aluguel de R$ 12 mil de filho de Lula é pago por empresário


É uma vergonha o que acontece nos bastidores da política nacional. Uma pessoa, que, não fosse ser filho do presidente, seria ainda funcionário de zoológico, usar de seu status e enriquecer com o dinheiro de outros empresários, também corruptos, diga-se de passagem,  só para serem favorecidos no governo de seu pai.

Em qualquer outro país sério, isso seria crime sujeito a cadeia. Mas como é no Brasil, isso pode. Veja a matéria abaixo:

Uma empresa com contratos com o governo federal paga desde 2007 o aluguel de um dos filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luís, o Lulinha, em um apartamento nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O imóvel, no valor de R$ 12 mil mensais, é custeado pelo Grupo Gol, pertencente ao empresário de mídia e mercado editorial Jonas Suassuna, sócio de Lulinha em outro negócio, a empresa de conteúdo eletrônico Gamecorp. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Jonas é primo do ex-senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e enriqueceu com a venda de CDs da Bíblia gravados por Cid Moreira. O empresário disse ao jornal que não vai mais pagar o aluguel para o filho do presidente. Lulinha afirmou que foi morar com o amigo em 2007, quando se separou. Segundo Lulinha, Jonas arcava com os custos do aluguel, enquanto ele trouxe os móveis de sua antiga residência. "Há quatro meses pedi para ficar com todo o apartamento, pois me tornei pai, e estamos transferindo o contrato para o meu nome", disse. Ao longo dos oito anos do governo Lula, Lulinha e seu irmão Luís Claudio deixaram a condição de estagiários para a de proprietários de seis empresas - apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.

Fonte: Terra

É possível ter uma educação de primeiro mundo aqui no Brasil?


Sim é possível. E esta solução está aguardando (engavetada) ser votada pelo congresso desde 2007. O autor do projeto é o senador Cristovam Buarque, um dos poucos políticos sério que existe no Brasil. Já falei dele aqui.
Analisando esse projeto, vemos que será muito difícil passar porque vai afetar diretamente a vida das demais excelências.

Veja no link abaixo a Lei que poderá mudar a Educação no Brasil:

Quão ridículo possa parecer!

Por Wagner Nascimento
Olá pessoal, dias atrás estava navegando na internet quando vi a seguinte notícia: Antonio Fagundes vai ao cinema com a namorada com direito até a pipoca. Nada demais não fosse o fato da namorada do ex-galã não tivesse a idade de ser sua neta. O amor é lindo, o amor não escolhe idade, o amor é cego desde que se guarde algumas proporções. O mundinho das "celebridades" virou, há muito, motivo de entretenimento para algumas pessoas carentes de inteligência. Perdeu-se a noção do ridículo. Querer parecer e sentir-se jovem é uma necessidade que as pessoas precisam para acompanhar a velocidade que o mundo se transforma, e também a forma das "celebridades" manter-se na mídia.

Agora, querer arrumar um namorado ou namorada para parecer-se jovem e ser descolado, em minha opinião, é ridículo. Parecem a merda que os anônimos chacais estão à procura e, quando a encontram, fazem de tudo para servirem-se sozinhos. Existe também outro meio fácil para se tornar uma "celebridade" sem precisar aturar um velho ou velha babões. O BBB está aí para não me deixar mentir sozinho. É a decadência da televisão brasileira. É a decadência para um povo decadente! 



Espelho meu, espelho meu - O amor segundo Justin Johnson

"Haverá alguém mais belo do que eu? – pergunta o monstro à bela no espelho. “Só depende da perspectiva” – responde o espelho. Surpreendentes as semelhanças. Depois de ver estas imagens damos certamente graças à diversidade biológica por o mundo não se ter transformado num circo de bizarraria. I’m dating myself é uma ilustração (ou conjunto de ilustrações) de que “todos diferentes” é muito melhor do que “todos iguais” - de um ponto de vista estético, claro.

dating myself

Estar apaixonado por nós próprios tanto pode ser uma coisa saudável como pode ser o cúmulo do narcisismo. Ter uma destas fotos num passe-partout ao pé da cama seria como beijar o nosso reflexo no rio – obsessão condenada pela moral e possível auto-implosão do ego. Narciso dá voltas na corrente. São imagens simbolicamente perversas e, no entanto, revestidas de comicidade e de uma certa naturalidade. São uma espécie de uma projeção virtual onanista. Algo assim. Talvez masturbação mental. Bom… de qualquer forma, “se eu não gostar de mim, quem gostará?”

dating myself

Claro, a auto-estima é essencial para o nosso bem-estar e condição sine qua non para corresponder às nossas necessidades sexuais – ou seja, é como um boomerang que projetamos inconscientemente no escuro social e que porventura traz alguém agarrado na volta – com uma lanterna na mão, de preferência. Assim se pode comparar a auto-estima na cegueira da paixão.

dating myself

Auto-estima, não obsessão. Mas afinal, quem é a pessoa que pode corresponder mais fielmente às nossas expectativas românticas, ao nosso desejo de encontrar a/o tal, aquela ou aquele com a qual nos identificamos na totalidade, a nossa cara-metade? Poderá haver maior afinidade com alguém, outrem, do que connosco mesmos? E se encontrássemos a pessoa das nossas vidas numa versão do sexo oposto de nós mesmos? Eu no feminino, eu no masculino. Talvez convidássemos “essa pessoa” para beber um drink, conversar um pouco sobre aqueles assuntos específicos que adoramos conversar, partilhar as mesmas ideias, sussurrar ao ouvido as nossas paranóias e obsessões, e, quem sabe, ir um pouquinho mais longe… “Não! Gosto de mim como amiga/o, não quero mais nada comigo”. Auto-estima, não obsessão.

dating myself

É claro, tudo isto não passa de uma brincadeira. I’m dating myself (Estou namorando comigo própria/o) é um blog fotográfico criado por Justin Johnson, em 2010, onde photoshopers – esses mágicos das imagens, criadores de ilusões, manipuladores da realidade – reconstroem ambientes onde eles mesmos ficam em sintonia romântica com os seus clones digitais – fotos de romances que só podem dar certo. São casais perfeitos em que a semelhança entre ambos ultrapassa qualquer questão de identidade e a sensação de equilíbrio, balanço, parece desabrochar perante o nosso olhar confuso, onde algo parece escapulir ao primeiro impacto. Serão, mesmo que excêntricos, os verdadeiros “casais-maravilha”!

É de fato uma brincadeira de gosto duvidoso. Mas confessemos: esta estranheza tem sex-appeal, e só aquele ou aquela cuja face foi digitalmente esquartejada pode reclamar ofensa. O site classifica-se como “um blog estúpido dedicado a casais que inexplicavelmente partilham a mesma cara”. Ironicamente sem confirmar nem desmentir que existe Photoshop envolvido nestas maravilhosamente estranhas produções, Justin apela ao bom senso dos leitores para tomarem tal decisão.

dating myself

Violar aquela maravilhosa fotografia onde perpetuamos toda a paixão de um momento inesquecível é o princípio básico para participar nesta comunidade de self-lovers. Substituir a bela face da nossa/o namorada/o pela nossa própria (e belíssima) face não requer um domínio extraordinário em Photoshop (ou qualquer outro programa semelhante) – apenas uma dose de paciência, uma pitada de originalidade e sorte q.b. na escolha da foto (ou fotos), tudo envolto em maior ou menor perfeccionismo. Nada como tentar e sentir a confusão perversa dos resultados. E rir. Essa é a principal função disto. Ou achar bizzaro e fechar os olhos – segunda função.

dating myself

Pessoas solitárias, desprovidas de fotos adequadas ou indivíduos pudicos podem também manipular fotos de celebridades (reais ou de animação), por vezes com resultados fantásticos:


Os Sex Pistols têm uma música que ilustra de alguma forma este paradoxo egocentrado. A letra segue assim: “I got no emotion for anybody else; You better understand I’m in love with myself; Myself – My beautiful self” (“Não tenho emoções por mais ninguém; Entende que estou apaixonado por mim próprio; Por mim próprio – O meu belo Eu”) (No feelings, Sex Pistols). Este sim, este parece estar obcecado!


dating myself
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Fonte: Obvious