quarta-feira, 18 de maio de 2011

A História das 7 Maravilhas

Existem duas versões que atestam a autoria da lista a dois personagens distintos, um seria o bizantino Filon de Bizâncio que os relacionou como “De septem orbis miraculis” , ou, "As sete obras milagrosas" , fato que teria ocorrido no século III a.C. (que vai de 300 a 201 a.C.); outra atesta como pertencentes ao poeta grego Antípatro de Sídon , que teria resolvido listar as mais importantes obras erigidas pelo Homem sendo então definidas como "Ta hepta Thaemata" , ou, "as sete coisas dignas de serem contempladas" , este fato teria ocorrido entre os anos de 150 e 120 a.C.

Não importando a sua verdadeira autoria original, o fato é que de todas as que foram listadas naquele período, somente as pirâmides de Quéop's, Quéfren e Miquerinos sobreviveram apesar de não se apresentarem da mesma forma como quando foram relacionadas.

Quando nos referimos às sete maravilhas, estamos tratando de obras monumentais que em certo período mereceram ser relacionadas como Maravilhas da Humanidade. Contudo, a lista de Maravilhas é diferenciada pelo período da história em que estivermos nos referindo, visto que as obras em muitos casos deixaram de existir nas destruições por atividades sísmicas, incêncios, ou mesmo invasões e depredações bárbaras.

Deste modo, temos as relações das Sete Maravilhas divididos em períodos na história da humanidade e assim sendo, denominamos a listagem relacionando ao período histórico em que foram listadas ou que existiram, ou ainda pela condição em que se apresentaram por serem desconhecidas em seu tempo, como no caso das Maravilhas das Américas. Desde a primeira listagem, as Sete Maravilhas foram e são objetos de admiração pelos aspectos suntuosos, magníficos e em muitos casos difícil de encontrar uma palavra que consiga descrever seu esplendor.

Na antiguidade, portanto, na primeira listagem, estão as Pirâmides do Egito no vale de Gizé, O Templo de Zeus no Olimplo, Templo de Ártemis em Ephesus, Jardins Suspensos da Babilônia, Mausoléu de Halicarnasso, O Colosso de Rhodes e O Farol de Alexandria.
Após a destruição muitas vezes completa de quase todas as maravilhas da antiguidade, houve a necessária listagem de outras sete maravilhas encontradas no período e com isso, foram listadas as principais encontradas no então "Mundo conhecido", que incluía a Europa, África e Ásia.

Se houvesse o conhecimento das Américas, certamente haveria a necessidade de se incluir cidades como Matchu - Pitchu e Teotihuacán entre outros monumentos, respectivamente dos impérios Inca e Asteca, assim como também haveria a inclusão Maia. Em razão da depredação e remoção do casco em mármore que revestia a pirâmide de Quéop''s e o granito vermelho que revestia a pirâmide de Quéfren, deixamos de relacionar estes monumentos magníficos entre as maravilhas da Era Medieval.

Dentre as construções magníficas encontradas, sete mereceram incontestavelmente sua presença na listagem. São elas: Palácio de Taj Mahal, A Grande Muralha da China, O Coliseu de Roma, A Torre de Pisa, a imensa cidade de Angkor Vat, A Torre de Porcelana em Beijing na China e o Templo de Hagia Sophia.
Evidentemente que houveram outras edificações de grandiosidade imensurável e que devem ser devidamente listadas e formam outro período na história da humanidade. São as 7 Maravilhas da Era Moderna que são formadas por: Torre Eiffel, Palácio do Kremlin em Moscou, Ruínas de Petra na Jordânia, Moais da Ilha de Páscoa, Matchu Pitchu, Pirâmide de Chichén Itzá no México e Estátuas em Terra-Cota na China.
Por se tratar de uma condição contraditória do alistamento das novas sete maravilhas mundiais, houve a necessária revisão com uma votação na internet para saber, ou se reconhecer a nova listagem das atuais sete maravilhas mundiais.

Nesta listagem no entanto, muito do que foi listado é na verdade o que restou em forma de ruínas das verdadeiras edificões, como as Pirâmides do vale de Gizé no Egito, o Coliseu de Roma, Acrópole de Atenas na Grécia, Stonehenge, etc. Portanto, haveria a necessidade de se avaliar o que de fato existe como monumento erigido, o que foi ou pôde ser preservado, ou ainda as construções realizadas e que podem ser listadas como maravilhas a serem contempladas em seu esplendor.

Neste sentido é natural que seja avaliado, ou que tenha sido representado o Cristo Redentor na cidade brasileira do Rio de Janeiro, como uma das novas maravilhas mundiais, o mesmo, em minha opinião pessoal, não poderia ser conferido à Estátua da Liberdade que é muito menor em tamanho e em complexidade de realização.

Por outro lado, deixaram de serem listados o palácio do Kremlin em Moscou, a Torre Eiffel e o Templo de Hagia Sophia, para dar lugar a ruínas como o Coliseu de Roma, Matchu Pitchu e a própria Muralha da China. Isso porque estes três últimos mencionados estão em ruínas e não representam o que foram em seu esplendor.
Certamente, quando Fílon de Bizâncio, ou Antípatro de Sídon, listaram as maravilhas que encontraram em seus tempos, não mencionaram ou creditaram como maravilhas, edificações em ruínas, ou o que tenha restado daquilo que tenha causado assombro para seus observadores.

O Cristo Redentor pode não ser uma maravilha como o palácio Taj Mahal, nem ter a complexidade do Coliseu de Roma, mas certamente é uma obra magnífica que pode ser contemplada em seu esplendor e não ser admirada pelo que o imaginário possa conferir através de suas ruínas.
Fonte: Luís Henrique Tamura










Nenhum comentário:

Postar um comentário